Determinação da composição química e da atividade antimicrobiana de Rosmarinus officinalis Linn avaliando o potencial para preparação de enxaguatório bucal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paula, Isabela Moreira Baumgratz de lattes
Orientador(a): Yamamoto, Celia Hitomi lattes
Banca de defesa: Kikuchi, Irene Satiko lattes, Amaral, Maria da Penha Henriques do lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2379
Resumo: Rosmarinus officinalis, pertencente à família Lamiaceae, é um exemplar da flora medicinal que possui propriedades terapêuticas atribuídas ao sinergismo de seus constituintes químicos. Destacam-se as atividades anti-hipertensiva, digestiva, hipoglicemiante, inibidor das enzimas acetilcolinesterase e α-amilase e antimicrobiana contra fungos e bactérias. As características biológicas do extrato de R. officinalis têm sido amplamente estudadas, resultando na comprovação da eficácia inibitória em relação à microbiota bucal. Neste trabalho objetivou-se desenvolver um fitoterápico de solução enxaguatória bucal contendo o extrato da planta, avaliando sua eficácia antimicrobiana. Foram realizados os testes de determinação de teor de fenóis e flavonóides nos extratos de R. officinalis por métodos espectrofotométricos. A ação antiaderente foi avaliada através da Concentração Inibitória Mínima de Aderência. Formularam-se soluções contendo Benzoato de Sódio, Sacarina, Propilenoglicol, EDTA dissódico e Óleo essencial de menta. As concentrações dos extratos testadas foram 0,1; 5 e 10% de extrato etanólico de R. officinalis e 0,05; 5 e 10% da fração hexânica de R. officinalis. Para avaliar o sinergismo, o extrato etanólico e a fração hexânica também foram adicionados à formulações que continham Fluoreto de Sódio 0,05% e Digluconato de Clorexidina 0,12%. Como branco foi utilizada a formulação do enxaguatório sem adição do extrato e como controle a Clorexidina a 0,12%. Nestas formulações avaliou-se a capacidade inibitória frente a S. mutans (ATCC 25175) e C. albicans (ATCC 10231), empregando o método de difusão em ágar. Os resultados mostraram presença da atividade antimicrobiana contra S. mutans e C. albicans em todas as concentrações de extrato da planta. A menor concentração que impediu a aderência do S. mutans foi 6,25 mg/mL. Dentre as soluções testadas, apresentou maior sensibilidade o S. mutans frente à solução enxaguatória com extrato etanólico 5% e fluoreto de sódio 0,05% e à solução enxaguatória com fração hexânica a 10% frente à C. albicans. Portanto, a formulação do enxaguatório bucal proposta neste trabalho mostrou ter potencial antimicrobiano.