Egressos de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora: competências e inserção profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Amanda Conrado Silva lattes
Orientador(a): Carbogim, Fábio da Costa lattes
Banca de defesa: Püschel, Vilanice Alves de Araújo lattes, Friedrich, Denise Barbosa de Castro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7883
Resumo: Introdução: os egressos de enfermagem são importantes atores no contexto político-educacional, trazendo informações relevantes para a análise do processo de formação em saúde. Objetivo: avaliar as competências e a inserção profissional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora formados entre os anos de 2005 a 2017. Método: estudo exploratório, descritivo de natureza quantitativa, com amostra aleatória envolvendo 216 egressos de enfermagem. Os dados foram coletados no período de agosto de 2017 a abril de 2018, por meio de aplicação de questionário validado, elaborado através da ferramenta de formulários do Google Docs com perguntas semiabertas, de múltipla escolha e escalas tipo Likert e encaminhados via e-mail a 470 egressos. Para análise dos dados aplicou-se frequências absolutas, relativas e média e desvio padrão quando apropriado. Para análise de correlação entre as variáveis qualitativas, teste Qui-Quadrado. Para verificação da confiabilidade e consistência interna do instrumento, Coeficiente Alfa de Cronbach. Resultados: a maioria dos participantes era do sexo feminino (88%), com idade entre 26 a 30 anos, média de 29,62. Em relação à cor, 66% se declararam brancos. Quanto ao local de moradia, 56% residem em Juiz de Fora. A maioria (65%) possui vínculo empregatício, 14% trabalham em uma única instituição, 48% começaram a trabalhar seis meses após conclusão da graduação. Quanto à forma de trabalho, 56% atuam na assistência, com 47% atuando na rede pública de saúde, 55% com faixa salarial entre 2 a 7 salários, média de 4,5 salários mínimos e carga horária semanal de 37 a 44 horas. Houve significância entre as variáveis “ano de conclusão de curso” e “emprego na área da enfermagem” (p<0,005). Quanto aos conhecimentos necessários para o exercício da enfermagem de acordo com o preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Enfermagem (DCN/ENF), a maioria concordou ter recebido durante a graduação: preparação para exercer atividades inerentes à profissão, assistindo o paciente na sua integralidade, com ética e aplicando conceitos técnicos e científicos no cuidado de enfermagem. Conclusão: o estudo viabilizou descrição das singularidades da formação do enfermeiro, da inserção no mundo do trabalho e o impacto para a instituição educacional formadora. Além disso, possibilitou exibir as competências específicas a partir da ótica dos próprios egressos, realizando um paralelo com as DCN/ENF. Acredita-se que o material produzido por essa pesquisa poderá ser utilizado pela instituição de ensino avaliada, bem como por outras instituições, para subsidiar discussões e avaliações das mudanças curriculares.