Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Thiago César
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Orientador(a): |
Diniz, Cláudio Galuppo
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Banca de defesa: |
Oliveira, Adriana Gonçalves de
,
Nicolás, Marisa Fabiana
,
Cunha, Rosângela Maria de Castro
,
Apolônio, Ana Carolina Morais
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/464
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Resumo: |
Staphylococcus aureus é uma das principais causas de infecções associadas à saúde em todo o mundo. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características epidemiológicas, fisiológicas e moleculares de S. aureus resistente à oxacilina (ORSA), isolados de infecções em um hospital terciário universitário e avaliar sua susceptibilidade a novas moléculas síntéticas. Foram avaliadas um total de 103 amostras de ORSA quanto a dados clínicos e epidemiológicos relacionados aos pacientes, perfil de susceptibilidade a drogas antimicrobianas, avaliação da produção de biofilme e da capacidade hemolítica e confirmação da identidade genética, detecção do gene mecA e caracterização do SCCmec, por PCR. Para 45 amostras oriundas do CTI, também foram realizadas a análise do perfil de fragmentação do DNA cromossômico por PFGE e caracterização do CC, por PCR. Para 21 amostras foi avaliada a susceptibilidade a aminas aromáticas alquiladas (aminoálcoois). Considerando-se as amostras clínicas, a maioria das amostras foi isolada no sexo masculino (71%) a partir de secreção traqueal (26,2%) e sangue (23,3%) seguido de swab de sítio cirúrgico e ponta do cateter (15,5%), exsudados (14,6%) e urina (4,9%), associados à infecção do sistema respiratório (34%) e bacteremia (20,4%), em unidade de terapia intensiva (43,7%). No geral, uma alta frequência de resistência foi observada contra clindamicina (100%), eritromicina (100%), azitromicina (99%), levofloxacina (93,2%), gentamicina (84,5%), sulfametoxazol-trimetoprim (75,7%), tetraciclina (77,6%), cloranfenicol (59,3%) e rifampicina (50,5%). Os aminoálcoois também apresentaram atividade antibacteriana contra a maioria dos isolados de ORSA. Tipos de SCCmec III (66,7%) , II (17,8%) , IV (4,4% ), I (2,2%) foram encontrados. A maioria (66,7%) dos isolados foram relacionados ao clone epidemico brasileiro (CEB)/CC8/SCCmec III , que prevaleceu entre 2005 e 2008 , enquanto que a linhagem USA100/CC5/SCCmec II surgiu em 2007 e foi mais frequente em 2009 e 2010, na UTI. Os isolados que transportam o tipo de SCCmec IV (USA400/CC1 e USA800/CC5 linhagens) e I (USA500/CC5) também foram detectadas. Nossos dados são altamente relevantes para os sistemas de vigilância permitiu mapear em maior escala a circulação dinâmica de ORSA e levantar discussões sobre estratégias de contenção e uso racional da quimioterapia empírica. |