Biblio&gráficos: o livro de artista de larga escala no contexto editorial brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guedes, Larissa Andrioli lattes
Orientador(a): Queiroz, Álvaro João Magalhães de lattes
Banca de defesa: Gerheim, Fernando lattes, Zago, Renata
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8591
Resumo: O livro impresso a que temos acesso hoje nas livrarias é, obviamente, muito diferente daquele que circulava no início do século XX. Muita coisa mudou desde então: as tecnologias, o público-alvo, o acesso à leitura, a distribuição e a forma como é feita a crítica. O foco desta dissertação é entender como as tecnologias de produção do livro foram alteradas, impactadas e influenciadas pela cultura visual em que estamos imersos. Para atingir este objetivo, parto de uma pintura histórica de três editoras estrangeiras que influenciaram a produção mundial: Simon and Schuster, Gallimard e Penguin. Então, ajustando o foco no mercado brasileiro, o texto vai abordar a trajetória do mercado editorial brasileiro, desde sua fundação no período imperial até o estabelecimento daquela que pode ser considerada a maior (e melhor) editora brasileira hoje: a Companhia das Letras. Tendo como base o padrão de produção estabelecido atualmente por ela, passo então a pensar nas variações dele, especificamente nas variações gráficas propostas por editoras em atividade, para poder finalmente chegar ao cerne da questão: a importância dos livros da editora Cosac Naify enquanto manifestações de livros de artista de fácil acesso – ou, como chamo aqui, livros de artista de larga escala. Para apoiar as reflexões trazidas, é vital nesta dissertação o estudo de Paulo da Silveira acerca dos livros de artista, bem como trabalhos de Nicholas Mirzoeff e John Berger sobre a cultura visual, suas origens, impactos e ramificações.