Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paizante, Reinaldo Oliveira
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Orientador(a): |
Brito, Ciro José
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Banca de defesa: |
Silva, Roberto Jerônimo dos Santos
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Queiroz, Andreia Cristiane Carrenho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17258
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Resumo: |
Este estudo comparou medidas agudas de concussão cerebral em boxeadores olímpicos em combate simulado. Este é um estudo de caso-controle onde os participantes foram avaliados em duas condições: a) com capacete (CC) b) sem capacete (SC). Para tal, 14 lutadores (24,9±5,1 anos; 77,1±13,9 kg; 1,7±0,1 m; 14,4±6,4 % de gordura corporal) completaram este protocolo. Foram realizados testes antes e depois da simulação de combate (3 rounds de 3' com intervalo de 1') como indicadores de concussão cerebral (teste de concussão BTrackS, função executiva automática e controlada, memória direta e indireta). Também foi aplicado um protocolo de análise técnico-táctico para verificar o efeito do capacete nas ações durante o combate. A condição CC apresentou melhor desempenho no teste de concussão BtrackS (30,3±11,3 vs. 38,5±12,2; p=0,039), função executiva automática (38,0±6,0 vs. 50 ,4±11,4 seg.; p=0,014) e controlada (55,3±8,1 vs. 76,4±11,5 seg., p=0,016). Houve diferença significativa no número de golpes conectados à cabeça (38,5±12,0 vs. 51,1±14,7 para CC e SC respectivamente; p=0,047). Com base em nossos objetivos e nos resultados obtidos, respaldamos o efeito protetor agudo do uso de capacete no boxe olímpico masculino amador para proteção contra os indicadores de concussão cerebral. |