Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Faria, Dina Amara Meneses
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Orientador(a): |
Silveira, Sonia Bittencourt
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Banca de defesa: |
Gago, Paulo Cortes
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Pereira, Maria das Graças Dias
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2975
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Resumo: |
O presente estudo focaliza a análise das estratégias utilizadas pelos participantes para gerar e manter envolvimento em encontros de negócios. A pesquisa é um estudo de caso, de natureza interpretativista e qualitativa, embasada nos pressupostos teóricos da Sociolinguística Interacional. Foram utilizados como corpus dois encontros de negócios gravados em áudio e vídeo: uma compra de matéria prima e um acordo para terceirização de acabamento de material gráfico. Através da interface polidez/estilo enfático/rapport, procuramos apontar os sistemas e desejos de face escolhidos pelos participantes em nossos dados e os alinhamentos assumidos por eles na tentativa de gerar envolvimento com o self, com o outro e com a negociação. A análise evidenciou a distinção existente entre os desejos humanos de aceitação e aprovação, verificando que dentre os vários autores estudados, Lim & Bowers (1991) são aqueles que melhor explicam os desejos e trabalhos de face encontrados em nossa pesquisa. Evidenciando, assim, a consequente tensão no estabelecimento do limite entre a conversa institucional e comunicação fática. Foi constatado também que, dependendo dos alinhamentos e desejos de face dos falantes, o rapport pode ser utilizado apenas para ‘quebrar o gelo’ nas interações transacionais ou ser responsável por uma gama de funções sociais, dentre as quais destacamos a de atender aos desejos de face positiva e a de orientar os papéis sociais dos participantes na relação. Tal constatação contraria a visão de alguns autores que não reconhecem a comunicação fática como importante. |