Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Simão, Fabio Luiz Rigueira
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Orientador(a): |
Lobo, Valéria Marques
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Banca de defesa: |
Fontana, Mónica Graciela Zoppi
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Sousa, Júnia Marise Matos de
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Ionta, Marilda Aparecida
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2204
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Resumo: |
Neste trabalho, estudamos a criação e a trajetória da Escola Superior de Ciências Domésticas (ESCD) e da construção de um ideal de mulher e de domesticidade difundido por propostas oficiais da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais nos anos 1940. O curso foi criado a partir da cooperação internancional com os EUA sob o objetivo de formar economistas domésticas com habilidades para levar as comunidades rurais do Estado de Minas Gerais um conjunto de hábitos e valores que organizassem a vida intra e interfamiliar. Os programas analíticos das disciplinas, jornais, revistas, periódicos estudantis, anais da Semana Feminina, evento que precede a própria criação da ESCD, entre outras fontes compõem a base documental a partir da qual estudamos os discursos e as representações construídas a propósito do curso e da mulher. Cruzamos fontes oficiais com revistas, juízos filosóficos e entrevistas para compreender como as personagens que assimilaram aqueles valores, agora a partir da esfera acadêmica (espaço antes reservado aos homens exclusivamente) conquistaram um espaço a principio inóspito a sua presença e como a própria Escola se transformou no movimento de sua expansão e da consolidação do campo acadêmico que peretrava. Esse paradoxo nos permite compreender melhor a complexa dimensão de projeto e de processo em torno do qual a história do curso de economia doméstica insere-se, percebendo o papel das estudantes, cuja ação construiu identidades e subjetividades muito próprias. |