Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Leme, Annelisa Farah Silva Paes
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Orientador(a): |
Raposo, Nádia Rezende Barbosa
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Banca de defesa: |
Silva, Frederico Pittella
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Brandão, Marcos Antônio Fernandes
,
Vieira, Rita de Cássia Padula Alves
,
Dutra, Rafael Cypriano
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7226
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Resumo: |
Biofilmes associados a dispositivos médicos são responsáveis por 85% das infecções de corrente sanguínea relacionadas a catéteres (ICSRC). O objetivo deste trabalho foi testar duas formulações, como revestimento para catéteres venosos centrais (CVC), as quais tiveram a eficácia antimicrobiana e antiaderente avaliadas in vitro e a eficácia e biocompatibilidade, in vivo. A atividade antimicrobiana foi determinada por método turbidimétrico e a concentração inibitória mínima (CIM) foi estabelecida. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) avaliou a propriedade antiaderente dos CVC revestidos com a formulação 1 (CVC-R1) e formulação 2 (CVC-R2), comparados aos não revestidos (CVC-NR). Implantes subcutâneos foram inseridos na área dorsal de ratos. O primeiro ensaio compreendeu análises hematológicas e microbiológicas (hemocultura e colonização das superfícies de CVC), a fim de avaliar a eficácia dos revestimentos. A biocompatibilidade foi avaliada no segundo ensaio pela observação das reações inflamatórias após 7 e 21 dias. Ambas formulações apresentaram atividade antimicrobiana frente a todas as cepas testadas. A desagregação do biofilme, com redução significativa da aderência microbiana, foi observada em ambos CVC revestidos. In vivo, foi observada maior eficácia antibiofilme de CVC-R2, com redução da colonização por Staphylococcus aureus ATCC 25923. As reações teciduais provocadas por CVC-R1 e CVC-R2 foram mais pronunciadas inicialmente, contudo, ao longo do experimento, se tornaram estatisticamente semelhantes às do CVC-NR. Ambas as formulações foram biocompatíveis, com maior velocidade de reparo tecidual no grupo CVC-R2. O uso de CVC- R1 e, especialmente de CVC-R2, pode diminuir a incidência de ICSRC. Acredita-se que CVC-R2 apresenta potencial para ser testado clinicamente. |