Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Neder, Carolina Barbosa
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Orientador(a): |
Lobo, Valéria Marques
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Banca de defesa: |
Delgado, Ignácio José Godinho
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Maia, Andréa Casa Nova
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3024
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Resumo: |
Juiz de Fora emergiu no início do século XX como o principal centro industrial do estado de Minas Gerais. Porém, entre as décadas de 1930 e 1960, enfrentou períodos de estagnação em sua economia, mas não deixou de trazer em sua identidade a marca de uma cidade operária. Nas inúmeras fábricas da cidade, grande parte do proletariado era constituída por mulheres. Assim, esta pesquisa traz uma análise sobre a inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho entre os anos de 1890 a 1954, sobretudo no que se refere aos jogos de poder que culminaram na máxima espoliação de sua força de trabalho e em crimes sexuais cometidos no interior de algumas fábricas da cidade. Para contar a história dessas mulheres, ainda esquecidas pelo discurso da historiografia tradicional, foram coletados diversos tipos de fontes como, processos trabalhistas, documentos sindicais, jornais, processos criminais, os códigos penais de 1890 e de 1940, além de entrevistas concedidas por sete ex-operárias das fábricas da cidade. A análise desse arcabouço documental trouxe importantes vestígios sobre os tipos de exploração e violência a que estavam submetidas essas operárias, evidenciando que muitas dessas trabalhadoras não se colocavam dispostas ao silêncio. |