Os capelães da capela de Santa Rita dos presos: reflexões sobre estabilidade e mobilidade social junto ao auxílio de governabilidade à Câmara de Vila Rica (1736-1793)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Machado, Gyovana de Almeida Félix lattes
Orientador(a): Costa, Ana Paula Pereira lattes
Banca de defesa: Almeida, Carla Maria Carvalho de lattes, Rodrigues, Aldair Carlos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16675
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo a investigação dos capelães e da capelania desenvolvida na capela de Santa Rita dos Presos entre 1736 a 1793. Para tanto, utilizamos um conjunto de Arquivos a fim de cruzarmos dados quanto às suas inserções em outros espaços o que, por sua vez, acreditamos ser revelador de uma trajetória ampla que constitui parte fundamental dos critérios nos quais foram elegidos pela Câmara para atuarem como capelães em uma capela sob interlocução de poderes: religião e justiça. Buscando observar estratégias para mobilidade e estabilidade, relacionamos suas trajetórias redimensionadas na capela através dos dados dispostos no Arquivo Público Mineiro, a Revista do mesmo arquivo, o Arquivo da Cúria de Mariana, Arquivo da Casa dos Contos, Casa do Pilar, bem como Livros de Irmandade gerais, acessando fontes de natureza administrativa e/ou camarária e eclesiástica, tais como: cartas, requerimentos, instruções, provisões, inventários e processos de genere et moribus. Para observar os critérios utilizados para a nomeação destes sujeitos, suas funções e o vínculo desenvolvido com a própria Câmara de Vila Rica, partimos da prerrogativa de que a provisão ao ofício bem como o acesso ao ordenado relativo a ele constituíam um movimento relacional em que se depositava uma determinada expectativa, tanto da Câmara quanto dos capelães.