Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marcele Cristina Teixeira
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Orientador(a): |
Teixeira, Beatriz de Basto
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Banca de defesa: |
Oliveira, Rosimar de Fátima
,
Brites, Jurema Gorski |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2956
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Resumo: |
Este estudo reflete um mosaico de perspectivas e de vozes, nem sempre traduzíveis ou de matrizes teóricas afins, que tentam buscar um ponto de equilíbrio entre igualdade e diferença. Condicionado por diversos meios, tanto em termos políticos, sociais, econômicos e culturais, o debate do direito à diferença sustenta que os sujeitos devem, a partir de suas singularidades culturais, reformular suas identidades. Os componentes universalistas e igualitários subjacentes às instituições democráticas são questionados, a esfera política perde status e a cultural ganha centralidade, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial. Num contexto de valorização das “minorias” culturais e étnicas, novos movimentos sociais se formam, identidades universais são desestabilizadas e “grandes narrativas” são questionadas. O pluralismo do discurso “pós-moderno” passa a engendrar a noção de que todas as vozes devam ser legitimadas. Os aspectos de uma cultura híbrida, atrelados aos estudos pósestruturalistas e ao discurso pós-moderno, passaram a marcar de forma significativa o horizonte social. Na educação esse movimento preocupou-se em introduzir um currículo flexível e multicultural. As relações entre igualdade e diferença, empreendidas por este estudo, demonstram que uma posição dicotômica não é suficiente para embasar um espaço que se queira democrático. Se por um lado, o direito à igualdade enseja um olhar universalista, por outro o direito à diferença contempla o relativismo. Se no primeiro caso pensamos num espaço público, no segundo privilegiamos o espaço privado. Igualdade procura uma essência comum para todos os seres humanos, diferença especificidades. Essa polarização produziu inseguranças e uma permanente tensão nas relações sociais. Este trabalho propõe, portanto, a construção de escolas democráticas como um meio para fomentar o equilíbrio entre igualdade e diferença. |