Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Igor Fernandes
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Orientador(a): |
Fortes, Fábio da Silva
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Banca de defesa: |
Lacerda, Bruno
,
Engler, Maicon Reus
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Filosofia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17726
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Resumo: |
A presente dissertação aborda o diálogo Primeiro Alcibíades, que, na Antiguidade, era considerado uma obra autêntica de Platão e servia como uma introdução ao pensamento desse autor, visão que só foi questionada a partir dos estudos de Schleiermacher no século XIX. Platão aborda a justiça em muitos de seus diálogos, sendo a República o mais destacado, no entanto, o tema também é explorado no diálogo que é objeto dessa dissertação, e oferece ferramentas distintas para essa reflexão. A obra passa por discussões em que Sócrates questiona Alcibíades, que pretende se tornar conselheiro na assembleia, revelando sua falta de preparo, conduzindo-o ao reconhecimento de sua própria ignorância e à importância do autoconhecimento e da filosofia para alcançar seus objetivos. A dissertação se propõe a entender a estrutura do processo filosófico pelo qual essa discussão se realiza no Primeiro Alcibíades, e em suas implicações epistemológicas, focando na noção de alteridade dentro da dialética. O objetivo é discutir como a pesquisa filosófica se apresenta nesse diálogo, destacando o papel do “outro” no ideal socrático de autoconhecimento. Segue uma análise global do diálogo, examinando a recepção histórica da obra, o contexto de Alcibíades, e o desenvolvimento do diálogo. Abordando a recepção do Primeiro Alcibíades ao longo do tempo e descrevendo Alcibíades no contexto histórico e dramático das obras de Platão, apresentamos também uma análise do corpus e uma abordagem para se ler o diálogo, buscando entender o método filosófico ensinado por Sócrates. Discutimos, ainda, alguns dos princípios que parecem reger a dialética, destacando a importância do outro e as implicações para a pesquisa filosófica. Por fim, tratamos do autoconhecimento no contexto do diálogo e como ele se relaciona com o método apresentado, interpretando o autoconhecimento como a identificação dos limites do próprio conhecimento para se vencer a dupla ignorância. |