Juventude e cinema nos anos 1970: a I Mostra de Juiz de Fora do Cinema Super 8

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Maria de Oliveira Barra lattes
Orientador(a): Musse, Christina Ferraz lattes
Banca de defesa: Tavares, Denise lattes, Thomé, Cláudia de Albuquerque lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4801
Resumo: I Mostra de Juiz de Fora do Cinema Super 8, de 1979, como síntese de um momento de ruptura no país, em que havia: abertura política, que levou ao fim da ditadura civil-militar; nova tecnologia do Super 8 (a indústria cria um equipamento que permite mudança na linguagem cinematográfica); e emergência do jovem como sujeito contestador e, portanto, provocador de mudanças sociais. Foi desenvolvida uma análise dos filmes apresentados no evento e as respectivas influências na construção das narrativas cinematográficas amadoras idealizadas por esses jovens, no final dos anos 1970. A pesquisa bibliográfica compreende estudos sobre memória e arquivo, com autores como Michael Pollak, Andreas Huyssen, Paul Thompson, Pierre Nora, Jacques Le Goff e Verena Alberti. Sobre o movimento superoitista, Flávio Rogério Rocha, John David Beal, P. Dargy e N. Bau foram essenciais. A pesquisa utiliza a metodologia da história oral, e, por meio do depoimento de cinco participantes da mostra, busca reconstituir o clima da época e a relação dos realizadores com o cinema. Tais relatos são complementados pela pesquisa documental, executada em acervos públicos e pessoais, e que se constitui em matérias jornalísticas, documentos da época e os filmes (poucos deles digitalizados atualmente) exibidos durante o evento. Entre os diretores, foi possível perceber que muitos começaram a filmar pela necessidade de expor suas ideias, e o Super 8, mais barato e de fácil manuseio, mostrou-se o formato ideal para tal fim.