Comunicação interna e complexidade: uma perspectiva dos públicos internos como sujeitos comunicacionais e legitimadores da organização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Canin, Daniela de Oliveira lattes
Orientador(a): Lopes Filho, Boanerges Balbino lattes
Banca de defesa: Oliveira, Luiz Ademir de lattes, Figueiredo, Ivan Vasconcelos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3187
Resumo: A dissertação tem a proposta de observar a relação entre os processos de comunicação interna e a autolegitimação da organização. Conhecer a concepção e a relevância da comunicação, seus termos gerais e específicos, e o real significado dos canais que a dinamizam estão entre os tópicos tratados no texto. Adota-se como base o Paradigma da Complexidade, que aponta para as visões inter-relacional e sistêmica dos fenômenos de comunicação. A revisão teórica articula conceitos relacionados à “comunicação organizacional”, “comunicação interna”, “cultura organizacional”, “interação e linguagem”, dentre outros. Uma análise de situação observada a partir da comunicação interna na Fundação de Apoio ao Hospital Universitário – da Universidade Federal de Juiz de Fora – envolveu também pesquisa qualitativa e realização de grupo focal com supervisores e funcionários lotados na sede da instituição e nas duas unidades de saúde geridas na região. Depoimentos dos participantes corroboram dois eixos primordiais da pesquisa: a de que a comunicação interna assume, em geral, um caráter instrumental/operacional, isto é, capaz de transmitir informação – embora exista o reconhecimento de que a comunicação pressupõe o diálogo; e que, por meio de canais formais e informais, desenvolvem-se prioritariamente relações interpessoais. Nas considerações finais, observa-se, entre outros pontos, que a comunicação interna é uma ferramenta de gestão que legitima a organização para a própria organização, desde que suas ações sejam pensadas de forma integrada.