O efeito de carga de treinamento nas respostas imuno-hormonais e subjetivas no período competitivo de atletas de voleibol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Faria, Bruno Silveira Homem de lattes
Orientador(a): Bara Filho, Maurício Gattás lattes
Banca de defesa: Vianna, Jeferson Macedo lattes, Nogueira, Francine Caetano de Andrade lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4022
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo descrever os efeitos de cargas de treinamentos nas respostas imuno-hormonais e subjetivas no período competitivo do voleibol, bem como verificar a relação entre as variáveis fisiológicas e subjetivas e a carga interna de treinamento (CIT). A CIT foi registrada diariamente, utilizando-se o método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão, e o estado de recuperação foi obtido através da escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR). Durante o período competitivo, foram feitas comparações entre três microciclos de momentos diferentes. Participaram deste estudo 14 atletas de voleibol profissional integrantes da equipe de Juiz de Fora. Os atletas responderam pré e pós microciclos a escala de Well being scale (QBE) para avaliar o estado geral bem-estar. A saliva foi coletada também pré e pós microciclos para dosagem salivar de cortisol, testosterona e Imunoglobulina (IgA). Além dos testes ANOVA com post hoc de Bonferroni, Correlação de Pearson e tamanho do efeito, foram feitos testes estatísticos de normalidade, esfericidade. Para esses testes, foi utilizado o software SPSS (v. 20.0) e adotado nível de significância de p ≤ 0,05. Os resultados evidenciaram os seguintes dados: cargas média-altas e altas; respostas com alta variabilidade da IgA com 465,36% de variação entre pré e pós no microciclo do M3; nenhuma diferença significativa em relação à testosterona; valores abaixo de referência, em todos os momentos, relativos ao cortisol; cortisol, testosterona e IgA não obtiveram nenhuma correlação significativa com a CIT e com as variáveis subjetivas, cujos resultados – TQR e QBE – foram compatíveis com a carga de treinamento, observando-se uma correlação significativa de magnitude muito grande no pós M3 com a CIT; já no microciclo do M1, apresentou um comportamento peculiar; na QBE, também respondeu ao comportamento da carga de treinamento após M1 e M3, com exceção no M2; não apresentou nenhuma correlação significativa com a CIT. Conclui-se que, os efeitos da CIT indicam que o microciclo de polimento deve ser planejado de 1 a 2 microciclos para promover efeito satisfatório imunohomornais no período competitivo.