Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Henrique Almeida de
 |
Orientador(a): |
Magalhães, Raul Francisco
 |
Banca de defesa: |
Barboza Filho, Rubem
,
Nogueira, Nícea Helena de Almeida
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2607
|
Resumo: |
Este trabalho concentra-se na análise da modernidade ocidental, segundo as perspectivas de três clássicos da Sociologia Alemã, para ampliar a interpretação das obras de Franz Kafka da perspectiva burocrática para a moderna. Buscamos em Marx uma compreensão mais aprofundada sobre o tema da alienação e seus significados para a sociedade capitalista. Estudamos em Weber a influência da religião e dos protestantes na formação do ocidente secularizado, seus significados e suas conseqüências. Em Simmel, pesquisamos as consequências do mundo moderno no embotamento das emoções da esfera subjetiva e a responsabilidade individual contra este movimento. Estudamos a metodologia weberiana para criticar o modelo de racionalidade instrumental com Elster, Magalhães e Habermas. Também utilizamos o último para tecer considerações sobre um novo tipo de formação da modernidade, através do consenso, pelo processo de refuncionalização da esfera literária. Continuamos nossa pesquisa, utilizando o conjunto do nosso trajeto, numa possível interpretação crítica da esfera literária sobre romances de Kafka, procurando afinidades eletivas entre os sociólogos clássicos selecionados e este romancista. Por último, mostramos que Kafka possui, em seus escritos, consciência das transformações de seu mundo e ela está presente no conjunto de suas obras o que, significativamente, trouxe ganho às interpretações tanto do romancista quanto dos sociólogos clássicos, pois o primeiro propiciou uma interpretação “concreta” das teorias elaboradas pelos sociólogos selecionados. |