Autonomia profissional x trabalho assalariado: exercício profissional do assistente social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Simões, Nanci Lagioto Hespanhol lattes
Orientador(a): Delgado , Leila Baumgratz lattes
Banca de defesa: Ortiz, Maria de Fátima da Silva Grave lattes, Batista, Maria Rosangela
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2021
Resumo: Esta dissertação tem como temática central a autonomia técnica do assistente social, no sentido de qualificá-la e com a finalidade de instrumentalizar a categoria profissional dos Assistentes Sociais, para a defesa desta prerrogativa, que é inerente à condição de profissão liberal. Buscou-se inicialmente conceituar a autonomia técnica no âmbito da sociologia das profissões e juridicamente, bem como através da legislação específica e da concepção de autores do Serviço Social da vertente crítica. O reconhecimento do Assistente Social como trabalhador assalariado e as dimensões do seu trabalho como concreto e abstrato, assim como a renovação do Serviço Social no Brasil, foram abordados, delineando o processo de construção do Projeto Ético Político do Serviço Social Crítico. A investigação sobre a temática da autonomia técnica ocorreu através de um levantamento das demandas ao Setor de Orientação e Fiscalização da Seccional de Juiz Fora do Conselho Regional de Serviço Social, sendo ainda realizado um grupo focal, com a finalidade de perceber a concepção de autonomia profissional dos Assistentes Sociais, que trabalham na área da Assistência Social em Juiz de Fora. Por último foi realizada uma reflexão acerca dos impactos das transformações no mundo do trabalho, assim como do neoliberalismo e da mercantilização da política de educação, como fatores de precarização da formação e do exercício profissional, com fortes impactos na autonomia profissional do Assistente Social.