Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Edmilton Pereira de
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Orientador(a): |
Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro
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Banca de defesa: |
Gomes, Carlos Augusto
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Camargos, Paulo Augusto Moreira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1584
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Resumo: |
Não há, até a presente data, referência na literatura médica quanto ao volume de solução salina necessário a ser infundido por punção transtraqueal (PTT) na árvore traqueobrônquica de pessoas sem evidência clínica da presença de secreção em vias aéreas para se obter um volume de aspirado suficiente para análise bioquímica, microbiológica e ou citológica. A coleta de material por PTT em pacientes sem evidências de aspiração apresenta uma acurácia elevada no diagnóstico de infecção broncopulmonar, tendo em vista que a via aérea abaixo da glote é estéril em indivíduos sem pneumopatia prévia ou aspiração traqueobrônquica (BARTLETT, 1977; BARTLETT; ROSENBLATT; FINEGOLD, 1973; GOLIN et al., 1979; PECORA, 1959, 1974). A dosagem da atividade da α-amilase, seja por punção transtraqueal seja por broncoscopia flexível ou pelo aspirado através das próteses traqueais (tubo endotraqueal ou traqueostomia), poderá ser de grande valia no diagnóstico da aspiração (CLARKE et al., 1981; NANDAPALAN; MCILWAIN; ENGLAND, 1995; NANDAPALAN; MCILWAIN; HAMILTON, 1995). Adicionalmente poderá ser útil em outras situações como: monitorar a microaspiração em paciente em ventilação mecânica; monitorar aspiração em pacientes sob nutrição enteral; evitar extubação de pacientes com parâmetros para retirada da prótese respiratória e teste positivo para aspiração após desinsuflação do balonete; além de diagnosticar pneumopatias de causa desconhecida. Para isso, é importante determinar a faixa de normalidade da amilase e, a partir daí, determinar a acurácia do método e os pontos de corte entre o fisiológico e o mórbido. O presente estudo teve como objetivo utilizar a PTT em pacientes sem hipersecreção traqueobrônquica, para avaliar o rendimento de duas alíquotas de solução salina a 0,9% (SF). Nos casos de positividade do teste a quantificação da atividade da enzima α-amilase foi realizada. Os 81 pacientes foram randomizados para dois grupos de estudo. No Grupo1(n = 36) foram injetados 5 ml de SF e no Grupo 2 (n = 45) foram infundidos 10 ml da mesma solução. Os pacientes foram sedados com solução de diazepam e meperidina até se atingir o nível de 2 ou 3 na escala de Ramsay. A seguir foi realizada a antissepsia da região anterior do pescoço e realizada a anestesia dos planos superficiais com lidocaína a 2% em nível da membrana cricotireóidea. A punção da membrana cricotiréoidea foi feita com agulha 25/7, sendo infundidos 10 ml de lidocaína a 2% para anestesiar a árvore traqueobrônquica. Finalmente, foi realizada a PTT com agulha 14 G do dispositivo de acesso venoso central (Biocat®) e introduzido o cateter através da agulha que era tracionada para ficar na base do cateter, deixando-se 5 cm a 10 cm do dispositivo dentro da árvore traqueobrônquica. A alíquota de SF sorteada foi infundida através do cateter e imediatamente após a infusão foi realizada aspiração com sistema a vácuo com pressão de -30/-40 cmHg. O volume aspirado foi aferido com seringas de 1 ml ou 3 ml, de acordo com a quantidade do retorno. O teste foi considerado positivo quando houve retorno de pelo menos 0,5 ml de aspirado. Devido à viscosidade da secreção traqueobrônquica utilizou-se 0,5 ml de aspirado e 2,5ml de salina. O resultado foi corrigido multiplicando-se por 6 o valor da α-amilase fornecido pelo laboratório. O Grupo 1 apresentou positividade de volume de retorno de 75% e o Grupo 2 de 86%, sem significância estatística (p = 0,18). A Faixa de variação da atividade da enzima α-amilase foi semelhante nos dois grupos (p = 0,40), variando de 120 a 10.000 Ui/L. Concluiu-se que não houve diferença estatisticamente significante em relação à positividade das alíquotas de 5 ml e de 10 ml, bem como entre a faixa da variação da atividade da enzima α-amilase entre os dois grupos em pacientes sem evidência clínica e endoscópica de hipersecreção. |