Efeitos do campo magnético na criopreservação de células da polpa dentária e do tecido pulpar de dentes terceiros molares hígidos humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Candido, Erika Mageste de Almeida lattes
Orientador(a): Carmo, Antônio Márcio Resende do lattes
Banca de defesa: Maranduba, Carlos Magno da Costa lattes, Resende, Leandro Marques de lattes, Oliveira, Rodrigo Guerra de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5631
Resumo: O armazenamento celular e tecidual para uso em terapia regenerativa e desenvolvimento de pesquisas, torna-se uma questão importante à medida que a expectativa de vida aumenta. Este trabalho se propôs avaliar os efeitos de campos magnéticos estáticos unidirecionais durante o processo de criopreservação inicial de células e de tecido pulpar de dentes terceiros molares humanos hígidos. Foram obtidas polpas dentárias (n=39) de terceiros molares extraídos, que foram divididas para avaliação celular (n=3) de viabilidade e avaliação tecidual (n=36) para obtenção de células do tecido pulpar. Para avaliação celular, células isoladas e expandidas, compuseram os grupos: Grupo I: controle, células submetidas à criopreservação inicial por método convencional; Grupo II: controle, células submetidas à criopreservação inicial lenta; Grupo III: células submetidas à criopreservação inicial lenta, associado a 150mT; Grupo IV: células submetidas à criopreservação inicial lenta, associado a 290mT; Grupo V: células submetidas à criopreservação inicial lenta, associado a 360mT. Durante a criopreservação as células foram suspensas em meios de congelamento contento 0, 3 e 10% de DMSO (dimetilsulfóxido): GI-II III-IV-V 0%, GI-II-III-IV-V 3% e GI-II-III-IV-V 10%. Para avaliação tecidual as amostras criopreservadas inicialmente em método convencional, formaram os grupos: Grupo I: polpas submetidas à criopreservação inicial sem campo magnético (GI); Grupo II: polpas submetidas à criopreservação inicial associada a 150mT (GII); Grupo III: polpas submetidas à criopreservação inicial associada a 290mT (GIII); Grupo IV: polpas submetidas à criopreservação inicial associada a 360mT (GIV). Amostras das avaliações celular e tecidual, após criopreservação inicial, foram armazenadas em nitrogênio líquido por 7 dias. Após o processo de descongelamento a viabilidade celular foi mensurada por trypan blue e a eficiência de obtenção de células a partir da polpa criopreservada, por observação óptica diária. Os resultados foram semelhantes para as taxas de viabilidade imediatamente após descongelamento celular para GI-II-III-IV-V 0%, GI-II-III-IV-V 3% e GI-II-III-IV-V 10% (p>0.05). Enquanto a viabilidade após 96h de subcultivo celular, os valores de GI-II-III-IV-V 0% foram inferiores aos de GI-II-III-IV-V 3% e GI-II-III-IV-V 10% (p<0.05). As células de polpa dentária expostas ao campo magnético durante a criopreservação tiveram um efeito positivo nas taxas de viabilidade após 96h de subcultivo, quando o meio de congelamento foi de 0% DMSO (p<0.05). Foi possível obter células da polpa dos quatro grupos da avaliação tecidual, sendo que o GIV apresentou maior taxa de eficiência. Pode-se concluir que a intensidade do campo magnético e a concentração de DMSO testados não influenciaram na taxa de viabilidade mensurada por trypan blue, imediatamente após o descongelamento. Entretanto, promoveu diferença estatística nos valores de GI-II-III-IV-V 0% após 96h de subcultivo celular. A intensidade do campo magnético foi diretamente proporcional à eficiência de obtenção de células a partir de polpa criopreservada.