Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Faria, Luana de Souza
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Orientador(a): |
Oliveira, Mônica Ribeiro de
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Banca de defesa: |
Sampaio, Antônio Carlos Jucá de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2377
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar o modo como a prática dos descaminhos do ouro contribuiu para fomentar discussões no reino e na colônia. Tal prática, utilizada por diferentes indivíduos no ultramar gerou, em contrapartida, uma preocupação excessiva em conte-la, levando a intermináveis discussões em torno do melhor meio de arrecadação do quinto, trazendo para o centro do debate questões ligada aos valores e noções compartilhada no reino e no ultramar. Estando estes indivíduos inseridos em uma determinada cultura política ao migrarem para o ultramar, inevitavelmente, trouxeram consigo seus valores e visões de mundo, readaptando-a muitas vezes à realidade local. Tais homens, por meio de estratégias souberam utilizar desses valores, ora para promover a interiorização do poder régio, ora, e muitas vezes, em benefício próprio. Partindo do pressuposto que estes homens partilhavam os valores presentes em uma Monarquia Corporativa e Jurisdicional, tratamos de analisar os descaminhos do ouro nesta pesquisa a partir de dois eixos temáticos - a administração ultramarina e a aplicação da justiça no Antigo Regime. Para tanto, buscamos na ação dos diferentes indivíduos frente aos descaminhos do ouro que ocorreram em Minas Gerais, entre os anos de 1709 a 1750, perceber o modo como interagiam, os jogos de poder e por fim, o modo como a cultura política do Antigo Regime legitimava a ação desses homens, colocando em xeque, muitas vezes as determinações vinda da metrópole. |