A empatia e o diálogo judaico-cristão em Edith Stein

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carvalho Silva, Luís Carlos de lattes
Orientador(a): Martins, Antonio Henrique Campolina lattes
Banca de defesa: Teixeira, Faustino Luiz Couto lattes, Carrara, Paulo Sérgio lattes, Berkenbrock, Volney José lattes, Morás, Francisco lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1405
Resumo: O objetivo desta dissertação é perscrutar a vida de Edith Stein, com o intuito de incluíla no rol dos precursores do Diálogo Judaico-Cristão. A base para essa hipótese está em sua obra “Sobre o problema da Empatia”, enquanto método fenomenológico que descreve a estruturação humana, donde brota o ímpeto dialogal e relacional. A tese de Stein inspira a apreensão espiritual do universo do outro, o que confirma a empatia como caminho de união entre Judeus e cristãos. A manifestação desse processo se verifica na biografia da autora, cujo itinerário demonstra que ela encarnou a empatia, relacionando-se com pessoas de diversas crenças em profundo respeito e harmonia, inclusive com o próprio Deus. Em Edith Stein se contempla a síntese da pessoa humana, inserida no conflito políticoreligioso do século XX. Apesar de rejeitada e humilhada pelo fato de ser mulher, judia, monja, e ter sua vida exterminada em Auschwitz, ela triunfa. O seu legado polissêmico e principalmente a sua contribuição antropológica estão refletidos nos documentos e declarações oficiais da Igreja Romana e das autoridades religiosas do judaísmo.