Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cançado, Mariana Figueira Lopes
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Orientador(a): |
Sartes, Laisa Marcorela Andreoli
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Banca de defesa: |
Colugnati, Fernando Antonio Basile
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Andrade, Luiz André Monezi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5662
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Resumo: |
Apesar do consumo problemático de álcool ser um problema de saúde pública a busca por tratamento é pequena e a oferta de serviços especializados é insuficiente. Nos últimos anos cresceu o número de ofertas de tratamentos online para diferentes transtornos, incluindo o problemas com o uso de álcool. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade e aceitabilidade de uma psicoterapia online para dependentes de álcool e descrever os resultados clínicos iniciais. Para isso foi realizado um estudo piloto com os participantes com uso sugestivo de dependência cadastrados no site www.informalcool.org.br/bebermenos. Os convites foram realizados por e-mail e a psicoterapia proposta foi feita inteiramente por videoconferência. Observamos que entre o cadastramento e a realização da psicoterapia existem algumas etapas de perda. Foi feita a descrição dos participantes em cada etapa para melhor compreensão do perfil dos mesmos. Observou-se que o perfil prevalente para esta intervenção entre todas as etapas do recrutamento e da psicoterapia por internet foi homens, empregados, com alta escolaridade, em estágio de contemplação para mudança do comportamento de beber, com uma média de idade entre 37 e 41,3 anos e pontuação no teste AUDIT entre 22,7 e 26,0. Nenhum dos participantes da psicoterapia online havia se tratado anteriormente para o seu uso de álcool. Encontrou-se que a taxa de resposta aos e-mails convite para a psicoterapia por internet foi de 28,2%, e todos os participantes elegíveis convidados para participar aceitaram iniciar o tratamento, confirmando aceitabilidade. Dos 12 pacientes que iniciaram a psicoterapia 6 finalizaram. Houve redução no número de doses consumidas, de 9,6 doses para 3 doses por ocasião e aumento na quantidade de dias abstinente, de 14 dias para 21,3 dias. Consideramos que a amostra neste estudo apresentou boa aceitabilidade a proposta de psicoterapia por internet, ainda que se apresentem taxas de perda, uma vez que estas existem em estudos clínicos e em psicoterapia. Consideramos viável a realização de um ensaio clínico para avaliar a eficácia e efetividade da psicoterapia por internet. |