Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Paulo Roberto Soares de
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Orientador(a): |
Mendes, Moema Rodrigues Brandão
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Banca de defesa: |
Oliveira, Maria de Lourdes Abreu de
,
Neves, Teresa Cristina da Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6531
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Resumo: |
Quem seria este mineiro nascido às margens do Rio Pomba na Zona da Mata mineira, próximo a Furtado de Campos, distrito de Rio Novo, nos braços de Dona Berlamina e de Seu Joaquim? Quem seria o moleque que aprendera as primeiras letras com Dona Milota e fizera um pacto com o cometa de somente ir embora deste mundo, na sua cauda, quando este regressasse? Este é um menino que se fez rapaz e foi se descobrir aprendiz de tipógrafo, que um dia veio no leito moreno do Paraibuna escrever sobre o bonde, os sobrados, sobre a história de Juiz de Fora, com seus diversos personagens. Esta pesquisa pretende, portanto, a partir da obra Crônicas: Paulino de Oliveira (2001), investigar de onde veio tamanha sanha em desvendar os caminhos de Juiz de Fora e transformá-los em memórias registradas em crônicas. Apresenta como proposta (re)descobrir o cronista Paulino de Oliveira e (re)conhecer em suas produções o escritor e o memorialista, que (re)significaram cada parte da cidade ao demonstrar seu talento para observação e, por meio dela, descrever os fatos e atos de uma pulsante Juiz de Fora no final do século 19, início do século 20. Nela a intelectualidade despontava de maneira necessária e, por consequência, com ela, surgiram vários jornais e seus folhetins, que registraram os primeiros atos de escrita daqueles que se tornariam grandes literatos no cenário nacional. Pesquisar a produção de Paulino de Oliveira e o lugar que ele ocupa como ator e seus pares é pesquisar a fronteira sutil que separa a literatura do jornalismo. A teoria que fundamenta esta pesquisa é exploratória, bibliográfica e documental, utilizando, principalmente, os estudos de Antônio Olinto – Jornalismo e literatura (1955); Alceu Amoroso Lima – O jornalismo como gênero literário (1969); Antonio Candido – A maioridade da crônica (2014) e Milton Santos – Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal (2000), no que consiste investigar a relação entre jornalismo, literatura, escriba e escrevente apoiada pelas teorias arquivísticas e de memória. |