O cotidiano do ser-familiar de criança com transtorno do espectro autista: subsídios para a enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gondim, Gíulia Tácilla Araújo da Silva lattes
Orientador(a): Alves, Marcelo da Silva lattes
Banca de defesa: Thofehrn, Maira Buss lattes, Almeida, Geovana Brandão Santana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13504
Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por um desvio do desenvolvimento da sociabilidade de início precoce e evolução crônica, pelo prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Objetivo: compreender o cotidiano de familiares de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Metódo: estudo de natureza qualitativa com abordagem fenomenológica fundamentado no referencial metodológico de Michel Maffesol. A pesquisa teve como população seis familiares de crianças com TEA de um município da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. A coleta dos dados ocorreu nos domicílios dos participantes no período de agosto a novembro de 2019 por meio de entrevista semiestruturada. A análise deu-se à luz da sociologia compreensiva de Maffesoli. Pretendeu-se diminuir a lacuna de conhecimento referente à temática em estudo, bem como fomentar discussões e reflexões acerca da assistência prestada pelos enfermeiros com vistas ao fortalecimento de políticas públicas voltadas para esse público. Resultados: a partir da análise, foram construídas três categorias: (a)“do luto à luta”: o cotidiano do familiar de criança com TEA no itinerário terapêutico; (b) entre o real e o ideal: limites e potências do cotidiano de cuidados à criança com TEA; (c) mergulhando no cotidiano do ser familiar da criança com autismo: o trágico vivido. Considerações finais: constatou-se que, no âmbito da saúde, a consolidação dos direitos se esbarra na precarização da oferta de serviços especializados e na falta de conhecimento dos profissionais. Portanto, urge o fortalecimento das políticas públicas que garantam a melhoria na qualidade dos serviços de saúde na rede pública. Esperase contribuir no direcionamento das ações do enfermeiro e no suporte aos familiares a partir de suas necessidades.