Influência do posicionamento maxilo-mandibular em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico para planejamento de implantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Visconti, Maria Augusta Portella Guedes lattes
Orientador(a): Devito, Karina Lopes lattes
Banca de defesa: Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes, Pereira, Marlene Fenyo Soeiro de Matos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2462
Resumo: Com a introdução dos implantes dentários osteointegráveis, novos métodos de imagem vêm sendo utilizados para garantir um planejamento mais acurado, sendo a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) um dos maiores avanços nesse sentido. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a influência das alterações do posicionamento maxilo-mandibular durante a aquisição dos cortes ortorradiais de TCFC, para planejamento de implantes dentários. Foram utilizados dez crânios secos, que receberam, bilateralmente, marcadores metálicos em quatro regiões distintas: incisivos, canino, pré-molares e molares. Foram obtidos exames tomográficos dos crânios em sete posições: padrão (PN), com deslocamentos superior e inferior de 10° e 20° (P10+, P20+, P10- e P20-), bem como deslocamentos laterais de 10° e 20° (PL10 e PL20). Posteriormente, foram realizadas medidas de altura e espessura ósseas implantares nas imagens padrão e naquelas obtidas com deslocamentos. Estas medidas foram realizadas nas quatro regiões distintas identificadas pelos marcadores, bilateralmente, tanto para maxila como para mandíbula. Os resultados mostraram que a posição P20+ foi a que apresentou maior diferença nas médias das medidas de altura e espessura ósseas, quando comparada com a posição PN. Na comparação bilateral, para as regiões de incisivo, canino e pré-molar, a posição P20+ foi a que apresentou maior diferença em relação à PN. No entanto, para região de molar, a posição P20- apresentou diferença nos valores das médias. Pôde-se concluir que variações do posicionamento maxilo-mandibular produzem alterações dimensionais nas medidas de altura e espessura ósseas nas imagens ortorradiais de TCFC, podendo acarretar em erros no planejamento de implantes.