Seção de choque parcial e total absoluta nas colisões de Li+ e Li2+ em Argônio, na faixa de energia de 0,2 a 3,5 MeV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Losqui, Alberto Luiz Costa lattes
Orientador(a): Melo, Wilson de Souza lattes
Banca de defesa: Lopes, Maria Cristina Andreolli lattes, Montenegro, Eduardo Chaves lattes, Mohallem, José Rachid lattes, Faria, Nelson Velho de Castro lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Física
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4905
Resumo: Para compreender o comportamento dos canais de perda eletrônica, captura eletrônica e ionização direta do alvo (para um alvo fixo) é necessário compreender como esses canais são afetados pela faixa de energia do projétil, pelo estado de carga do projétil e se eles estão, de alguma forma, conectados. Na faixa de energia estudada neste trabalho, a perda eletrônica do projétil pode ocorrer basicamente devido aos modos de blindagem, antiblindagem e o processo de segunda ordem (“Loss Ionization – LI”). Em baixas energias, o canal de captura é dominante em relação ao canal de perda e, a combinação baixa energia e estado de carga do projétil pode favorecer o acoplamento desses canais (perda – captura) num mesmo evento de colisão, mantendo fixo o estado de carga do projétil, antes e depois da colisão. Além disso, para um alvo com muitos elétrons, um acoplamento entre o canal de captura e ionização também deve ser considerado. Com o intuito de estudar como os canais de perda eletrônica, captura eletrônica e ionização estão conectados e competindo durante a colisão, foram feitos dois tipos de medidas para o alvo de Argônio: o primeiro, a medida da seção de choque total absoluta para a perda e captura eletrônica de Li+ e Li2+ na faixa de energia de 0,2 – 3,5 MeV. O segundo, a medida da seção de choque parcial absoluta para os canais de perda e captura (para o projétil Li2+, levando a ionização múltipla do alvo) e, a ionização direta do alvo entre 0,75 – 3,5 MeV. Dados experimentais para a perda eletrônica são comparados com cálculos teóricos baseados na Aproximação de Born de Ondas Planas (PWBA) e no Modelo de Colisões Livres (MCL). A comparação experimento-teoria (PWBA-antiblindagem + MCL-blindagem) para o canal de perda eletrônica total (perda simples + perda dupla) em relação ao projétil Li+ apresenta um bom acordo. Em relação ao projétil Li2+, para o mesmo canal, é observada uma discrepância experimento-teoria, que pode ser atribuída ao acoplamento entre os canais de perda e captura num mesmo evento de colisão (perda com transferência) e ao processo de segunda ordem (LI).