Resistência à fratura de raízes fragilizadas reabilitadas com pinos de fibra de vidro reembasados ou fresados
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde - PPgCAS
|
Departamento: |
ICV - Instituto de Ciências da Vida
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00368 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13759 |
Resumo: | O objetivo no presente estudo foi comparar a resistência à fratura de raízes fragilizadas restauradas com pinos de fibra de vidro (PFV) fresados através da tecnologia CAD/CAM e préfabricados reembasados com diferentes resinas. Para este estudo experimental laboratorial in vitro, setenta incisivos bovinos foram tratados endodonticamente e divididos em sete grupos (n=10), de acordo com o protocolo de fragilização radicular (moderada: 1mm de dentina remanescente ao redor do canal radicular; ou severa: 0,5mm de dentina remanescente) e a técnica de anatomização do pino. No grupo controle, não houve fragilização e o PFV foi cimentado diretamente. Nos grupos FM-Z350 e FS-Z350, raízes com fragilização moderada (FM) ou severa (FS) receberam PFV reembasados com resina composta nanoparticulada convencional. Nos grupos FM-Bulk fill e FS-Bulk fill, raízes com FM ou FS, receberam PFV reembasados com resina do tipo Bulk fill. Nos grupos FM-Fresado e FS-Fresado, raízes com FM ou FS, receberam PFV fresados. Após ciclagem termomecânica (88 N, 3,8 Hz, 1.200.000 ciclos, equilíbrio térmico entre 5°C e 45°C) as raízes foram submetidas à compressão estática em uma máquina de ensaios universal até a fratura. O modo de falha foi analisado em estereomicroscópio (7,5x) e as frequências comparadas pelo teste qui-quadrado. Os grupos foram comparados por meio de ANOVA dois fatores, post hoc de Tukey e Teste T, com significância de 5%. O valor médio de resistência à fratura (Kgf) foi de 47,5 para o grupo controle. Nos grupos com fragilização moderada, os valores médios foram, 65.5 no grupo FMBulk fill, 63.4 no grupo FM-Z350 e 56.4 no grupo FM-F. Nos grupos com fragilização severa, 72.7 no grupo FS-Bulk fill, 65.7 no grupo FS-Z350 e 16,8 no grupo FS-F. O grupo FS-F obteve os menores valores, com diferença significante em relação a todos os grupos (p < 0,001) e o maior valor foi no grupo FS-Bulk fill, com diferença em relação a FM-F (p = 0,037) e FS-F (p < 0,001). Na comparação com o controle, FM-Bulk fill, FM-Z350, FS-Bulk fill e FS-Z350 apresentaram valores superiores de resistência à fratura; FS-F, valor inferior e FM-F sem diferença. No grupo controle, a frequência de fraturas reparáveis foi de 100%, e nos grupos com fragilização moderada e severa, foi de 87% e 63%, respectivamente. Concluiu-se que raízes com fragilização severa reabilitadas com pinos de fibra de vidro fresados apresentaram menores valores de resistência à fratura em relação ao grupo controle e aos reembasados. Entretanto, o padrão de falha apresentado em todos os grupos foi predominantemente do tipo reparável. A quantidade de estrutura dental remanescente foi determinante na sobrevivência do dente, uma vez que dentes com fragilização severa apresentaram frequência maior de falhas catastróficas. |