Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Conegundes, Jéssica Leiras Mota
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Orientador(a): |
Fontes, Elita Scio
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Banca de defesa: |
Araújo Júnior, João Xavier de
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Macedo, Gilson Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7887
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Resumo: |
A espécie Siparuna guianensis Aublet. (Siparunaceae), conhecida como negramina, capitu, folha santa e limão-bravo, é amplamente distribuída no território nacional. A espécie tem sido tradicionalmente utilizada no combate de sintomas de algumas patologias como febre, inflamação, dores de cabeça e no corpo. O presente estudo teve como objetivos avaliar a atividade antioxidante, antinociceptiva, anti-inflamatória e toxidez oral aguda da partição em diclorometano (PDCM) das folhas de S. guianensis, bem como determinar o perfil químico de PDCM e suas frações. Para tal, as folhas secas foram submetidas à extração em metanol por maceração estática. O extrato metanólico foi então particionado, primeiramente com hexano, seguido de diclorometano, obtendose a PDCM que, por sua vez, foi fracionada e forneceu 14 frações (FD1 a FD14). O perfil químico da PDCM e suas frações foi determinado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), possibilitando a identificação de constituintes terpênicos e flavonoides. Com relação à atividade antioxidante in vitro, a PDCM foi eficaz em reduzir o radical DPPH (CI50 25 μg/mL); no método do fosfomolibidênio foi encontrado o valor de 0,34 mg/mg de PDCM em equivalentes de ácido ascórbico; no método do TBA a amostra na concentração de 7,5 mg foi capaz de inibir a peroxidação lipídica de forma estatisticamente igual à substância de referência (BHT), na mesma concentração. In vivo, a atividade anti-inflamatória foi avaliada em camundongos pelo método do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton e pelo modelo de peritonite induzida por LPS. No primeiro modelo PDCM administrada por via oral (v.o.) foi capaz de reduzir significativamente o edema nas doses de 100 e 300 mg/kg em 54 e 52%, respectivamente. Enquanto que no segundo ensaio, PDCM na dose de 100 mg/kg foi capaz de inibir a migração leucocitária em 53%. O estudo toxicológico agudo, durante 14 dias, mostrou que esta amostra é segura para administração por via oral. PDCM v.o. apresentou ação antinociceptiva em dois dos três modelos utilizados. No modelo de contorções abdominais induzidas por ácido acético, as doses de 100, 200 e 300mg/kg foram capazes de inibir o número de contorções em 67, 71 e 83%, respectivamente. No teste da formalina, foi observada atividade tanto na nocicepção neurogênica, quanto na nocicepção inflamatória. Na primeira, todas as doses (100, 200 e 300 mg/kg) foram eficazes reduzindo em 56, 54 e 48%, respectivamente, o tempo de lambida. Do mesmo modo, na segunda fase todas as doses foram eficazes, porém de forma menos significativa que na primeira fase, reduzindo o tempo de lambida em 29, 38 e 44%, respectivamente. Devido à natureza comportamental dos ensaios antinociceptivos, o teste do campo aberto mostrou que a amostra não tem atividade sobre a locomoção dos animais. Os resultados indicam que a PDCM de S. guianensis possui potencial antioxidante, antinociceptiva e anti-inflamatória, provavelmente relacionados aos constituintes terpênicos e flavonoides presentes na espécie. |