Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Paula Rosa
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Orientador(a): |
Riccio Filho, Mário Vicente
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Banca de defesa: |
Pitanga, Heraldo Nunes
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Portelinha, Fernando Henrique Martins
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Marangon, Marcio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PEC)
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16852
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Resumo: |
A ocupação do Brasil se deu a partir do litoral do território, local cujo solo predominante é mole e de baixa capacidade de suporte. Desse modo, técnicas de melhoramento de solos que pudessem tornar estes locais seguros para ocupação da população ao longo do tempo foram desenvolvidas, sendo a utilização de geossintéticos como reforço de solos moles umas das mais difundidas. A utilização de softwares baseados no Método do Equilíbrio Limite (MEL) e no Método dos Elementos Finitos (MEF), como Slide e Plaxis, vem sendo cada vez mais comum, já que permitem simular computacionalmente situações de campo, o que facilita as análises antes, durante e após a construção. O Aterro 2, apresentado por Huat (1995), foi estudado com a intenção de verificar de que forma a variação do módulo de rigidez (J) do reforço, da espessura da camada de argila (D) mole abaixo do aterro e a forma de aplicação do geossintético impactaria no fator de segurança (FS) na ruptura do aterro e também no recalque medido. Essas simulações foram feitas por dois métodos de cálculo diferentes, pelos softwares Slide e Plaxis 2D, de forma a comparar a abordagem dos dois programas. A maior parte das análises foi realizada com base no método de Rowe e Soderman (1985), que preconiza a utilização da resistência ao cisalhamento não drenada (Su) como constante ao longo de toda a espessura de argila mole abaixo do aterro. Porém, visando a comparação entre métodos diferentes, utilizou-se também o método de Hinchberger e Rowe (2003), em que a Su pode variar ao longo da camada de solo mole. Por fim, de modo a validar o modelo construído no software Plaxis 2D, utilizou-se dados medidos experimentalmente por Magnani (2006) e Magnani et al. (2009) e comparou-se estes valores com os resultados obtidos pela modelagem do aterro de Magnani (2006) no Plaxis. Os resultados demonstram que tanto a análise pelo MEL quanto a abordagem pelo MEF convergem para respostas semelhantes na maior parte das análises. Além disso, os métodos de Rowe e Soderman (1985) e Hinchberger e Rowe (2003) apresentaram resultados próximos para as análises feitas, demonstrando ser interessante utilizar o primeiro, mais simples e difundido na Geotecnia. A validação do modelo por meio do aterro experimental de Magnani (2006) mostrou que este é representativo. |