Análise da biomecânica no nivelamento da Curva de Spee: um estudo por meio de modelo de elemento finito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Baccin, Aline da Cunha Machado lattes
Orientador(a): Campos, Marcio José da Silva lattes
Banca de defesa: Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes, Noritomi, Pedro Yoshito lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9963
Resumo: Objetivo: Avaliar os deslocamentos dentários e as tensões geradas no ligamento periodontal após a aplicação da mecânica de curva reversa no arco dentário inferior com Curva de Spee profunda. Materiais e métodos: Foi simulado um modelo de elementos finitos da arcada inferior com profundidade máxima de 4mm de curva de Spee. O modelo foi composto por dentes, ligamento periodontal (LP), osso trabecular e cortical, e aparelho ortodôntico fixo edgewise (0,022’’x0,028’’). A mecânica foi realizada com fio retangular 0,016”x0,022” contínuo com curva reversa pré-fabricada, de aço inoxidável e níquel-titânio. Foram avaliadas: tendência de deslocamento global e vertical dos caninos e dentes posteriores, e tensão principal máxima nos LPs. Resultados: Os resultados tiveram padrões similares, com maior magnitude quando o fio de aço inoxidável foi utilizado. O deslocamento global ficou concentrado principalmente nos caninos e pré-molares, sendo a tendência máxima 1,6 vezes maior para o fio de aço. O canino apresentou tendência de extrusão na vestibular e intrusão na lingual, tracionando o LP na vestibular e comprimindo na lingual. O primeiro pré-molar apresentou o movimento oposto ao do canino, com fio de níquel titânio. Com o fio de aço, esse dente apresentou, ainda, estabilidade na região mésio-lingual. O segundo pré-molar apresentou tendência de extrusão, tracionando o LP na região do ápice. Com o fio de aço, o primeiro molar apresentou tendência de extrusão na parte mésio-vestibular e intrusão na parte disto-lingual. Conclusões: O fio de aço provocou deslocamentos e tensões maiores devido ao módulo de elasticidade desse material. O canino apresentou tendência de inclinação para lingual e o segundo pré-molar apresentou tendência de extrusão, nas duas simulações. Com o fio de níquel-titânio, o primeiro pré-molar teve tendência de inclinação para vestibular e os molares apresentaram estabilidade. Com o fio de aço, no primeiro pré-molar houve tendência de inclinação para vestibular e distal e no primeiro molar, de verticalização.