Distribuição de tensões em incisivos centrais superiores restaurados com pinos de fibra de vidro medindo 1/2 e 2/3 do comprimento radicular, durante a aplicação de forças ortodônticas: um estudo comparativo pelo método de elementos finitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Carvalho, Gabriella Moreira de lattes
Orientador(a): Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes
Banca de defesa: Campos, Marcio José da Silva lattes, Noritomi, Pedro Yoshito
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15785
Resumo: Dentes submetidos ao tratamento endodôntico e restaurados com pinos intrarradiculares estão sujeitos a diferentes níveis de tensões. Este estudo avaliou, através do método de elementos finitos (MEF), a distribuição de tensões na raiz de incisivos centrais superiores restaurados com pinos de fibra de vidro (PFV), com dois comprimentos diferentes, submetidos a forças ortodônticas. Foram desenvolvidos dois modelos do incisivo central superior com ligamento periodontal, osso cortical e osso trabecular. Em um dos modelos, o incisivo foi restaurado com PFV medindo o equivalente a 1/2 do comprimento da raiz e o outro com pino medindo 2/3 do comprimento da raiz. Após a criação da malha tridimensional de elementos finitos, foram simuladas as aplicações de duas forças ortodônticas, uma vestibulolingual de 65gf e uma mesiodistal de 70gf. As forças foram aplicadas paralelamente ao plano palatino. As tensões máximas geradas na raiz, a partir das forças vestibulolingual e mesiodistal foram respectivamente, 3,680 x 10-1 MPa e 4,796 x 10-1 MPa (1/2) e 3,642 x 10-1 MPa e 4,755 x 10-1 MPa (2/3). A área de maior tensão radicular nos dois modelos foi localizada no terço cervical, sendo na face vestibular, para a força vestibulolingual e na face mesial, para a força mesiodistal. O incisivo restaurado com PFV de maior comprimento (2/3) apresentou valores mais baixos de tensão na raiz e mais altos na superfície do pino, para ambos os movimentos estudados. Os valores de tensão máxima apresentados encontram-se dentro da margem de segurança para a integridade da estrutura dentária, quando forças consideradas ideais são empregadas.