Caliban e a fundação da linguagem: uma leitura de A Tempestade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Silva, Laraene Alves Tolentino lattes
Orientador(a): Redmond, William Valentine lattes
Banca de defesa: Silva, Geisa lattes, Rezende, Aimara Cunha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2984
Resumo: Estudo sobre as formas imperativas da Linguagem racionalizadas pelo reino do discurso do poder, matéria fônica que ora se assenta no álibi das necessidades recortada pela ideologia, ora recorre à fundação simbólica da língua enquanto dádiva que tenciona dois mundos antagônicos sob a orientação de uma lógica das equivalências de transmissão de valores alheios. Este estudo busca verificar o resgate do mito da língua como legado na peça A tempestade, de Shakespeare, para explicitar o engendramento das relações econômicas que perpassam essa ou aquela fronteira da língua expressada na obra, bem como as transposições de linguagem operada. Condicionantes de mudanças anunciadas pelos mecanismos que caracterizam a modernidade dos tempos das navegações marítimas, que perpassam passado e presente até a atualidade dos modos de produção e acumulação econômica.