Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Manoel Mendonça
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Orientador(a): |
Noé, Sidnei Vilmar
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Banca de defesa: |
Dreher, Luís Henrique
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Bareicha, Paulo Sérgio de Andrade
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/500
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Resumo: |
O tema central desta pesquisa consiste no estudo da importância da teoria dos papéis, de Jacob Levy Moreno, para o bibliodrama. Considerado como a arte de interpretar textos sagrados, o bibliodrama é abordado a partir das concepções teóricas da autora Anete Roese, sendo complementadas com as contribuições de Esly Carvalho e Pitzele. Iniciando com a delimitação de seu conceito, seguem-se a abordagem de sua origem no psicodrama, sua metodologia e sua função hermenêutica, enfatizando-se o papel do bibliodramatista como diretor, coordenador e facilitador de todo o processo. Em função da importância da teoria de papéis para o bibliodrama, em seguida, serão explicitados temas específicos do psicodrama que revelam os conceitos antropológicos morenianos: a concepção de sujeito como um ser cósmico, seu desenvolvimento psicológico e a construção da sua personalidade. Tais conceitos auxiliarão na forma de compreender a ação hermenêutica bibliodramática, ou seja, aquela que emerge da dramatização. Essa hermenêutica encontrase em ressonância com a hermenêutica bíblica proposta por Ricoeur, retomando a hermenêutica de Schleiermarcher, cujo foco de interpretação fundamenta-se na compreensão psicológica do sujeito, tal como hoje é recomendado por Drewermann. Ao revelar a importância da teoria de papéis como contribuição ao bibliodrama, fundamentada na antropologia psicodramática, esta pesquisa, além de inserir o bibliodrama na psicologia da religião, também constrói outra possibilidade: ela permite ao bibliodrama contribuições à teoria do psicodrama, por meio de uma série de reflexões sobre sua origem filosófica, ou seja, sobre a relação direta com Deus. Enfim, essa relação dialógica do sujeito, por meio dos papéis bibliodramáticos, com a Bíblia torna-se agente de transformação, instrumento da mensagem bíblica, em busca de crescimento, tanto pessoal quanto profissional, possibilitando o resgate da fé, facilitadora do encontro com Deus e consigo mesmo. |