Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Pedroza, Maria Guilhermina Marçal
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| Orientador(a): |
Sant’Anna, Aline Cristina
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| Banca de defesa: |
Prezoto, Fábio
,
Cesar, Dionéia Evangelista
,
Rosa, Marcelo Simão da
,
Piñeyrúa, Jessica Tatiana Morales
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| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
eng |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
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| Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17064
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Resumo: |
Os objetivos gerais com esta tese foram avaliar as implicações do temperamento de bovinos leiteiros cruzados de origem zebuína sobre o desempenho produtivo e a fisiologia da lactação, e sobre o desenvolvimento de bezerras na fase de aleitamento. Para isso, foram realizados uma revisão sistemática (RS) e uma metanálise (MA) e três estudos empíricos. A RS e MA teve como objetivo avaliar o efeito do temperamento de vacas leiteiras sobre a produção de leite. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados (CABI Abstracts, Web of Science, PubMed, and Scopus), dentre os estudos que retornaram das buscas, apenas nove foram habilitados para entrarem na metanálise. Mais oito estudos foram avaliados de forma qualitativa, pois não apresentaram dados numéricos suficientes para serem inseridos na metanálise. Segundo os artigos incluídos na síntese qualitativa, vacas mais calmas produziram mais leite, porém, essa tendência não foi confirmada pelos resultados da síntese quantitativa e MA. O estudo 1 foi intitulado ‘Vacas leiteiras com temperamento mais reativo são menos eficientes no metabolismo energético e produzem mais metano entérico?’ e teve como objetivos: a) avaliar a relação entre o temperamento de vacas leiteiras cruzadas, o metabolismo energético e as emissões entéricas de CH4; b) avaliar como a agitação das vacas nas câmaras respirométricas afeta o metabolismo energético e as emissões entéricas de CH4. O temperamento de 28 vacas cruzadas F1 (Holandês-Gir) foi avaliado durante a ordenha e no curral de manejo, além da avaliação comportamental dentro das câmaras. Foram realizadas medições das emissões de metano entérico pelas vacas com o uso de câmaras respirométricas e avaliações metabólicas. Os resultados demonstraram que as vacas de temperamento mais calmo emitiram menos metano por litro de leite e alocaram mais energia para a lactação. Concluímos que o temperamento de vacas leiteiras esteve associado com a produção de leite e as emissões de metano entérico. O estudo 2 ‘O temperamento de vacas leiteiras cruzadas está relacionado com as concentrações de cortisol e ocitocina no leite, produção e qualidade do leite?’ teve como objetivo investigar a relação entre temperamento e as concentrações de cortisol e ocitocina no leite, produção, ordenhabilidade e qualidade do leite de vacas leiteiras Holandês-Gir. O temperamento de 76 vacas cruzadas foi avaliado na sala de ordenha e no curral de manejo, além disso, foram realizadas coletas de leite para dosagem dos hormônios e qualidade do leite, e a medição dos parâmetros de ordenhabilidade. Nossos resultados indicaram que vacas mais reativas na sala de ordenha produziram leite com maior concentração de cortisol e ocitocina, e com menor teor de proteína e gordura. Além disso, vacas reativas apresentaram menor fluxo de leite e maior tempo de ordenha que as intermediárias. Vacas calmas e intermediárias durante as avaliações no curral de manejo produziram mais leite e apresentaram menor tempo de ordenha e maior fluxo médio de leite. Concluímos que a reatividade comportamental das vacas pode estar relacionada à intensidade de sua resposta ao estresse durante o manejo. Por sua vez, com o Estudo 3 ‘O temperamento de bezerras leiteiras cruzadas afeta o ganho de peso e o consumo médios diários?’ buscamos: a) caracterizar o temperamento de bezerras leiteiras de origem zebuína; b) avaliar os efeitos do temperamento sobre o ganho de peso e o consumo médios diários durante a fase de aleitamento. Foram realizados três testes comportamentais (novo ambiente, novo objeto e aproximação voluntária) com 60 bezerras cruzadas (Holandês-Gir) e mensurado o ganho de peso médio diário e consumo de alimento dos animais durante 63 dias. Bezerras mais ativas e que interagiam menos com a pessoa desconhecida ganharam mais peso durante a fase de aleitamento, indicando que existe uma possível ligação entre temperamento e o desempenho de bezerras cruzadas leiteiras. Com essa tese esperamos ter gerado informações relevantes que possam ser úteis para os sistemas de produção leiteira com animais de origem zebuína. |
