Disciplinando o corpo de Alice: maravilha e controle na escola contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fonseca, Adriana de Castro lattes
Orientador(a): Clareto, Sônia Maria lattes
Banca de defesa: Silva, Joao Batista Freire da lattes, Silva, Léa Stahlschmidt Pinto lattes, Lopes, Jader Janer Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3817
Resumo: A instituição escolar exerce sobre as crianças um controle naturalizado, legitimado em forma de códigos disciplinares, estatutos, normas internas, regimentos e outros dispositivos. Cada passo em direção à aprendizagem dos conteúdos é minuciosamente planejado, previsto e controlado. Os corpos infantis, usinas de movimento e expressão, são, pouco a pouco, docilizados. Para os diferentes, as punições; para os que não se deixam enquadrar, os rótulos: inadequados, incapazes, incompetentes – repetentes. Este trabalho, construído a partir de pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de Juiz de Fora – MG, dialoga com minha vivência como professora de Educação Física em escolas públicas e particulares e com autores ligados ao tema; e se propõe a estudar a resistência e aceitação das crianças frente às ações de disciplinarização do corpo no espaço escolar. Foram utilizados como procedimentos metodológicos observação e entrevistas com professores e alunos sobre os temas estudados, além de construção de notas de campo e notas de campo expandidas. O fio condutor da escrita da dissertação é a história de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Crianças e infâncias são temas estudados a partir de Ariès, Benjamin, bem como em Bujes, Corazza e Vorraber; temporalidade e infância em Kohan, Kastrup e Larrosa; disciplina, poder e controle em Foucault, Freire e Veiga-Neto; o corpo em Vigarello, Soares e Sant’anna; o espaço escolar em Lara e Clareto.