Do apito das fábricas ao toque dos sinos no Grupo Escolar Estevam de Oliveira (1914 – 1946)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cohn, Maria Aparecida Figueiredo lattes
Orientador(a): Yazbeck, Dalva Carolina de Menezes lattes
Banca de defesa: Souza, Rosa Fatima de lattes, Cunha Junior, Carlos Fernando Ferreira da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2912
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo a reconstituição da história de uma instituição escolar: o Grupo Escolar Estevam de Oliveira da cidade de Juiz de Fora – MG. O recorte temporal privilegiado refere-se aos primórdios da criação da Escola Noturna para adultos do sexo feminino, em 1914 até o ano de 1946 quando a União regulamenta a instrução primária para adolescentes e adultos, através da Lei Orgânica. O objetivo foi o de compreender os aspectos ligados à organização e funcionamento da escola noturna: o ordenamento normativo, a representação de escola noturna presente nos documentos, bem como os espaços, tempos, currículos, e principalmente, o conhecimento dos sujeitos que freqüentaram e produziram a primeira escola destinada aos trabalhadores da cidade de Juiz de Fora, a “Manchester Mineira”. Recorremos às formulações teórico-metodológicas da História Cultural cujos referenciais têm possibilitado o estudo e a compreensão de novos objetos da historiografia da educação permitido um novo olhar sobre as instituições escolares. Para o desenvolvimento dessa investigação foi percorrido um sinuoso caminho metodológico que percorreu a revisão bibliográfica dos principais temas pertinentes à pesquisa e a análise de fontes escritas, orais e iconográficas. Como suporte teórico pode-se destacar as contribuições de MAGALHÃES (2004); FARIA FILHO (2003) e SOUZA (2006). O diálogo com essas fontes nos permitiu conhecer a mobilização em prol da educação dos operários da cidade, e também, a compreensão da dinâmica de construção e do cotidiano do primeiro Grupo Escolar Noturno, público, destinado aos trabalhadores, com seus conflitos e experiências. Vale ressaltar que, em determinado momento, esse publico se constituiu de crianças, jovens e adultos. Este trabalho se mostra relevante ao realçar alguns aspectos da história da população, do aluno/trabalhador e da cidade de Juiz de Fora e o meu desejo de contribuir para o debate atual sobre o ensino público no Brasil.