“O Graphico”: representações da vida e da sociedade do Brasil na Primeira República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Alves, Teresa Vitória Fernandes lattes
Orientador(a): Lino, Sônia Cristina lattes
Banca de defesa: Gomes, Angela Maria de Castro lattes, Domingues, Beatriz Helena
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2955
Resumo: Através de “velhos artigos” publicados em um jornal operário, levanta-se a formação e a evolução cultural de uma dada sociedade. Nas letras de forma, percebem-se emoções e reações baseadas numa imprensa que nasce a partir dos sonhos, idealismos e muita vontade de se fazer ouvir. Nos artigos editados e publicados no jornal O GRAPHICO, os tipógrafos do Rio de Janeiro, entre os anos de 1916 e 1919, tentava expressar suas opiniões acerca das transformações e dos problemas existentes, não só na cidade como também sobre os fatos ocorridos dentro e fora do seu país. Diferentes visões do cotidiano serviram de base para criação de uma conexão entre as distintas camadas sociais, no momento em que cada uma delas demonstrava uma determinada consciência dos problemas pelos quais os homens passavam e a forma que encontravam para tentar transpô-los. O saber ler e escrever fez com que percebessem o mundo com outros olhos. O seu olhar mesclado com outros, contido em livros e artigos que liam, construíram uma visão incomum ao seu meio social. Deve-se deixar claro que a imprensa operária não detém, em si, uma explicação definitiva sobre os operários do Brasil. Porém, carrega uma forte subjetividade desses homens-operários.