Estudo de concreto asfáltico permeável com asfalto polímero e adição de fibras de celulose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Gustavo Araujo lattes
Orientador(a): Marques, Geraldo Luciano de Oliveira lattes
Banca de defesa: Oliveira, Thaís Mayra de lattes, Hilário, Ronderson Queiroz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PEC)
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00245
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13542
Resumo: A agência norte-americana de práticas ambientais (EPA, 2009), dentro da proposta de práticas sustentáveis, sugere a substituição de revestimentos impermeáveis por outros como o de concreto asfáltico permeável. O uso desse revestimento permite redução do acúmulo de água, aumento da aderência, maior segurança de tráfego em condições de pista molhada e redução de ruídos relacionados ao rolamento. O presente trabalho visou estudar a influência da adição de quatro diferentes teores de fibra de celulose em uma mistura de concreto asfáltico permeável com ligante modificado por polímeros. Utilizaram-se agregados da faixa I de granulometria da norma de Camada Porosa de Atrito (DNER-ES 386/99). O teor de ligante de projeto foi de 4%, correspondente a 18,3% de vazios. Com a utilização de 0%, 0,25%, 0,50% e 0,75% de fibras, analisaram-se cinco parâmetros: coeficiente de permeabilidade (adaptação do método prescrito na norma ACI 522R – 06); teor de vazios comunicantes (AFNOR-NF-P-98-254-2 - 1993); perda ao cântabro (DNERME 383/99); resistência à tração por compressão diametral (DNIT 136/2018 – ME) e módulo de resiliência (DNIT 135/2018-ME). Na ausência de uma norma que regulamente o processo de medição do coeficiente de permeabilidade, criou-se um equipamento capaz de ensaiar CPs compactados segundo a DNER-ES 386/99. O aparato, inspirado em uma norma norte-americana, mostrou-se bastante eficiente; de forma a constituir uma possibilidade de complemento da norma de camada porosa de atrito. Os parâmetros nos quais a porcentagem de fibra exerceu influência significativa foram Módulo de Resiliência (MR) e Coeficiente de Permeabilidade (k). O valor de MR foi máximo quando o teor de fibras foi de 0,25%, semelhante ao obtido para o grupo com 0% e significativamente distinto dos grupos com 0,50% e 0,75% O valor de k foi significativamente distinto para cada grupo, mostrando um aumento até a adição de fibras em 0,50%. O grupo com 0,50% de fibras apresentou o maior valor de k e MR 32% inferior ao grupo com 0,25%. Quando comparado aos grupos sem fibra e com teor de 0,75%, o grupo com 0,25% apresentou os maiores valores de MR e k.