Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Cleiton Luiz de
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Orientador(a): |
Carlo, Hugo Lemes
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Banca de defesa: |
Maior, Bruno Salles Sotto
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Silva, Gisele Rodrigues da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16132
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Resumo: |
Tratamentos reabilitadores estéticos demandam a utilização de materiais capazes de mimetizar as estruturas dentais. Dentre estes materiais, têm-se os pinos de fibra e as restaurações totalmente cerâmicas. A cimentação de ambos normalmente é realizada utilizando-se cimentos resinosos que, apesar de inúmeras vantagens, apresentam um problema recorrente, a possibilidade de descimentação, causada principalmente pela dificuldade de polimerização do agente cimentante em áreas de baixa dispersão da luz. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do préaquecimento sobre materiais cimentantes à base de resina. Dois cimentos resinosos de dupla ativação, um convencional (NX3 – Kerr Dental) e outro autoadesivo (Maxcem – Kerr Dental) foram analisados em duas temperaturas de trabalho diferentes (ambiente – 23ºC e pré-aquecido – 69ºC). A determinação da espessura da película foi realizada conforme a norma IS0 4049-2000. A contração de polimerização pós-gel foi obtida com a utilização de extensômetros em dois tempos diferentes (fotopolimerização imediata e após 5min) e a resistência adesiva foi realizada através de teste de push out nos diferentes terços radiculares (cervical, médio e apical). Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística. Com relação aos resultados de espessura de película observou-se diminuição significante nos valores para ambos os cimentos quando pré-aquecidos. Para contração de polimerização pós-gel verificouse diferença quando a polimerização foi realizada imediatamente ou após 5min. Entretanto, não se verificou diferença entre as temperaturas testadas. Ambos os cimentos, quando pré-aquecidos, apresentaram maiores valores de resistência adesiva nos terços médio e apical quando comparados com a temperatura ambiente. Os resultados apontaram que o pré-aquecimento de cimentos resinosos pode ser uma alternativa viável para melhorar as propriedades dos materiais e a adesão à dentina radicular. |