Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bernardino, Judson Lima
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Orientador(a): |
Carneiro, Leonardo de Oliveira
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Banca de defesa: |
Cruz, Valter do Carmo
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Lima, Elias Lopes de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1112
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Resumo: |
Ao longo de cinco anos de pesquisa conjuntamente a comunidades de remanescentes quilombolas um fato que sempre me chamou muito a atenção é a relação que essas têm com o território, que deixa de ser somente espaço físico, mas passa a ser também alimento, bens naturais, água, terra e também é cultura e identidade. Para Porto-Gonçalves (2006) é assim território; Natureza + Cultura e isso construindo uma forma de territorialidade. Entretanto, com o passar dos anos de convivência e pesquisas nessas comunidades foi sendo percebido que os territórios e territorialidades estavam sendo modificados, perdendo suas características culturais locais. Esse fato tem início e é observado quando os territórios quilombolas começam a ser apropriados de forma direta ou indireta por uma produção agroindustrial – silvicultura do eucalipto – , assim, havendo uma sobreposição de territorialidades gerando tensões e conflitos territoriais entre os agentes produtores/transformadores do espaço. As mudanças na paisagem, nos usos da terra e no ambiente vão acentuando ao longo do tempo, bem como a desestruturação dos modos de vida desse povo. Diante disso surgiu a motivação de se pesquisar a dinâmica socioeconômica da Zona da Mata mineira com enfoque principal na produção de eucalipto, sendo que essa tenha envolvimento com território de remanescentes quilombolas. Para isso, parte-se da premissa que o território é um palco de disputas onde existirá uma correlação de forças dialéticas eternas entre seus agentes produtores/transformadores. Portanto, essa pesquisa objetiva sistematizar o processo espaço temporal da expansão da silvicultura do eucalipto na mesorregião mineira destacando e apresentando a atuação desses agentes. Concomitante a essa construção geo-histórica serão apresentados os interesses, percepções e relações dos agentes sobre o território com a pretensão de diferenciá-las, para isso trabalharemos com dois agentes distintos, os hegemônicos e contra-hegemônicos. |