Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alvarenga, Arthur Bazolli
 |
Orientador(a): |
Betarelli Júnior, Admir Antonio
 |
Banca de defesa: |
Corseuil, Carlos Henrique Leite
,
Perobelli, Fernando Salgueiro
,
Sant’Anna, Pedro Henrique Costa Gomes de
,
Amaral, Pedro Vasconcelos Maia do
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
|
Departamento: |
Faculdade de Economia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17278
|
Resumo: |
Nas últimas duas décadas, a Região Metropolitana de São Paulo recebeu uma série de investimentos em sua rede de transporte coletivo, justificados com base em melhorias de acessibilidade ao conectar indivíduos a postos de trabalho, a instituições de saúde e educação e a atividades de lazer. Mas outra razão para ampliar a rede de transporte são seus desdobramentos na economia por meio do crescimento na atividade das firmas, associado na literatura de economia urbana ao conceito de economias de aglomeração. Para investigar se essas externalidades estão presentes em São Paulo, esta dissertação estima o impacto da nova Linha 4 e da expansão das linhas 2, 9 e 12 no emprego, salários e surgimento de novas empresas, a partir da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). As unidades foram geolocalizadas no nível da empresa e em uma grade espacial de alta resolução e, em seguida, selecionadas com base no tempo de caminhada até as estações por um algoritmo de rotas. O método de diferenças em diferenças (DiD) escalonado foi adotado para capturar diferenças nos resultados de acordo com a data de tratamento. Como as características espaciais também afetam os possíveis resultados, as regiões foram analisadas separadamente e em conjunto. Os resultados gerais apontam para ganhos de 11,3% no emprego e 9% em novas empresas, mas sem ganhos salariais significativos. Não houve mudança na média de trabalhadores por empresa, o que indica que os ganhos de emprego vieram de novas empresas. Os resultados variam entre as linhas, com os maiores impactos ocorrendo na região da linha 9. Além da evidência empírica inédita para São Paulo, a principal contribuição deste trabalho é a elaboração de um referencial para a aplicação do novo DiD escalonado no contexto de políticas de transporte coletivo, com atenção para as características espaciais. |