Jornalismo e memória: a representação e a representatividade de grupos historicamente silenciados na coluna Outras Ideias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nocelli, Gracielle Loures lattes
Orientador(a): Musse, Christina Ferraz lattes
Banca de defesa: Bom Jardim, Fernando Perlatto lattes, Tristão, Marise Baesso lattes, Furtado, Sylvia Beatriz Bezerra lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16809
Resumo: Reconhecendo a relação entre jornalismo e memória, esta pesquisa se propôs a investigar a representação e a representatividade de grupos historicamente silenciados na coluna Outras Ideias, criada pelo jornalista Mauro Morais e publicada pelo jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora, entre os anos de 2014 e 2020. Compreendendo que os critérios de noticiabilidade, responsáveis por nortear a perspectiva da objetividade jornalística, deixam lacunas nesse sentido, a proposta foi identificar se o uso da subjetividade é capaz de ampliar a visibilidade de existências socialmente discriminadas e contribuir para a desnaturalização de preconceitos. Para este estudo, foi feita a catalogação dos 266 entrevistados pela coluna, considerando os conceitos de outrofobias, de Fabiana Moraes (2022), e hierarquias de memórias, de Fernando Perlatto (2022). Já a metodologia de Análise de Conteúdo (AC), de Laurence Bardin (2011), foi utilizada para avaliar como os grupos sociais foram representados. Com o aporte teórico de autores das áreas de Comunicação, Sociologia e História, foi feita a reflexão sobre como as narrativas jornalísticas contribuem para a construção da memória da sociedade, a compreensão sobre o mundo e as concepções de identidade e alteridade. Concluímos, assim, que pensar em outros formatos, além do modelo informativo tradicional, pode ser a alternativa para promover a diversidade dos registros que são perpetuados