Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Júlia Custódio Carelli de
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Orientador(a): |
Lourenço, Lélio Moura
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Marisa Cosenza
,
Pereira, Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1395
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Resumo: |
Os últimos anos são marcados por mudanças radicais nos modos de comunicação. A difusão das tecnologias permite que usuários tornem-se expostos à violência interpessoal, perseguições e agressões que ocorrem no meio virtual, o que caracteriza o cyberbullying, definido como ato agressivo e intencional, realizado por um grupo ou indivíduo através de contatos eletrônicos. Com o objetivo de descrever e explorar as suas manifestações, bem como possíveis formas de enfrentamento, foram desenvolvidos três textos. O primeiro tem o objetivo de apresentar e discutir o conceito de cyberbullying, a partir de uma investigação baseada em pesquisa bibliográfica. O segundo artigo objetiva apresentar dados iniciais de uma pesquisa sobre cyberbullying entre usuários de internet (estudo piloto). Participaram do estudo 70 adolescentes entre 13-17 anos de idade (média: 15,6 anos; DP=1,18). As tipologias de cyberbullying mais apontadas foram: insultos em fóruns online (20%); publicação online de foto embaraçosa sem a permissão da pessoa que nela aparece (18,6%). As estratégias de enfrentamento apontadas como mais eficientes foram: remover o agressor da lista de contatos (55,7%), dizer aos pais/familiares (54,3%) e bloquear o agressor (52,9%). Por fim, o terceiro texto buscou analisar os dados de um estudo de levantamento online, realizado com 453 adolescentes entre 13 e 17 anos, residentes na cidade de Juiz de Fora-MG. Dentre os participantes, 67,3% relataram ao menos um incidente de cyber agressão e 63,8% referiram ao menos um episódio de cyber vitimização nos últimos seis meses, sendo que 78,6% pontuaram ao menos um ponto no escore geral, ou seja, vítimas ou agressores. As duas estratégias apontadas pelos participantes como mais eficazes para lidar com o cyberbullying foram bloquear o agressor (81%) e remover o agressor da lista de contatos (84%). Os resultados quantitativos e qualitativos são apresentados, analisados e discutidos com base na literatura disponível, visando contribuir para o conhecimento científico, além de fornecer implicações práticas e uma melhor compreensão do fenômeno no cenário brasileiro. |