Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Pierre Augusto Victor da
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Orientador(a): |
Paoli, Flávia de
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Banca de defesa: |
Reboredo, Maycon de Moura
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Fonseca, Adenilson de Souza da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10112
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O conhecimento sobre os mecanismos moleculares envolvidos na fotobiomodulação (FBM) tem aumentado, mas seus efeitos sobre a expressão gênica relacionada à morte/sobrevida celular após a irradiação não são bem compreendidos. Por isso, é importante conhecer esses efeitos para garantir a segurança dos protocolos terapêuticos baseados na PBM. OBJETIVO: Investigar os níveis de mRNA de genes relacionados a proteínas envolvidas na morte/sobrevida celular em vias de sobrevivência de tecidos sadios da articulação talocrural de camundongos após PBM. METODOLOGIA: Os animais (n=6 por grupo) foram divididos em 3 grupos: controle, PBM a 3Jcm-2 e PBM a 30Jcm-2. Os parâmetros do laser foram: 830 nm, potência 10 mW, tamanho do ponto 0,05 cm2, doses 3Jcm-2 e 30Jcm-2 com tempo de aplicação foi de 15s e 150s, respectivamente. A aplicação foi pontual, durante 4 dias consecutivos e em modo de emissão da luz contínua. Análises dos níveis de mRNA para os genes FasL, Fas, Bax, Apaf-1, Caspase-9, Caspase-3, Caspase-6, Bcl-2 e fragmentação de DNA foram realizadas para uma possível indução de morte celular nas doses testadas. RESULTADOS: PBM pode aumentar os níveis de mRNA de genes proapoptóticos, entretanto não foi observada fragmentação de DNA para ambas as doses testadas. Por outro lado, o nível de mRNA do gene da proteína Bcl-2 anti-apoptótica não foi significativamente alterado e a relação Bcl-2/Bax (indicador de resposta molecular protetora) foi reduzida após PBM a 30Jcm- 2. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos neste estudo indicam que a PBM pelo laser infravermelho de baixa potência foi capaz de alterar os níveis relativos de mRNA de genes envolvidos nas vias de morte celular. No entanto, essas alterações moleculares não foram capazes de causar fragmentação do DNA nas células em tecidos articulares talocrural, indicando que a irradiação com o infravermelho não foi suficiente para causar a morte celular. |