Avaliação da radiopacidade de diferentes sistemas cerâmicos livres de metal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Beghini, Ana Cristina da Rocha Duque lattes
Orientador(a): Devito, Karina Lopes lattes
Banca de defesa: Salvio, Luciana Andrea lattes, Vieira, Andréa de Castro Domingos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2061
Resumo: No presente estudo avaliou-se a radiopacidade de restaurações cerâmicas livres de metal de forma objetiva, subjetiva e por meio de MEV/EDS. Foram utilizadas as cerâmicas: Noritake EX-3 (Noritake), VM13 (Vita), IPS Empress II (Ivoclar Vivadent), IPS E.max ZirPress (Ivoclar Vivadent) e PM9 (Vita). Para a avaliação objetiva foram confeccionados cinco corpos de prova nas espessuras de 1, 2, 3 e 4 mm, que foram radiografados juntamente com uma escala de densidade e uma secção dental, utilizando-se sistema digital direto. As imagens radiográficas foram submetidas à leitura de densidade óptica. Para a avaliação subjetiva foram confeccionados phantoms, simulando a parte posterior das arcadas dentárias, no qual dois dentes de cada phantom foram submetidos a preparos inlay, restaurados com as cerâmicas estudadas, e radiografados pela técnica interproximal. Essas radiografias foram avaliadas por três grupos de examinadores: cirurgiões-dentistas, radiologistas e protesistas. Para a análise dos elementos químicos que dão características de radiopacidade aos materiais, foi realizada avaliação pelo MEV/EDS. Os resultados da avaliação objetiva indicaram diferenças significativas entre as radiopacidades das cerâmicas estudadas. Para 1 e 2 mm de espessuras todas as cerâmicas apresentaram radiopacidade superior a da dentina e inferior a do esmalte. A cerâmica Noritake EX3 apresentou maior radiopacidade em todas as espessuras. Não se puderam constatar, nas avaliações simulando condições clínicas, as diferenças de radiopacidades observadas na avaliação objetiva. O grupo dos cirurgiões-dentistas apresentou a menor acurácia diagnóstica quando comparados aos grupos de especialistas, sendo que os radiologistas apresentaram a maior acurácia diagnóstica para cerâmica (0,57). Independente do grupo de avaliadores, não foi possível a distinção radiográfica entre cerâmicas livre de metal e compósitos. O resultado da avaliação dos materiais pelo MEV/EDS indicou como possíveis elementos radiopacificadores: bário para as cerâmicas Noritake EX-3 (2,19%), VM13 (1,04%), PM9 (0,70%) e IPS Empress II (0,70%); e zinco (4,50%) e cério (1,45%) para a cerâmica IPS E.max ZirPress.