Distribuição espacial dos serviços logísticos no Brasil: uma contribuição empírica à nova geografia econômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rocha, Ademir Antônio Moreira lattes
Orientador(a): Perobelli, Fernando Salgueiro lattes
Banca de defesa: Betarelli Junior, Admir Antonio lattes, Bastos, Suzana Quinet de Andrade lattes, Chagas, André Luis Squarize lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6134
Resumo: O objetivo principal deste trabalho é investigar a distribuição espacial presente e de longo prazo do setor logístico no Brasil. Para tanto, busca-se com este estudo dar respostas aos seguintes questionamentos: i) como está organizado espacialmente o setor logístico no Brasil? Ou melhor, há evidências de clusters logísticos? ii) qual a perspectiva de longo prazo dessa organização? Para responder a essas perguntas, este trabalho adota como núcleo teórico-metodológico as abordagens desenvolvidas em Fujita et al. (1999), Krugman (1991, 1998) e Krugman e Venables (1993, 1995), que tecem considerações sobre a localização e a formação de aglomerações das atividades econômicas, a ponto de inaugurarem uma linha de pesquisa denominada Nova Geografia Econômica (NGE). O Modelo de Potencial Logístico (MPLog27), inspirado no Modelo Centro-Periferia de Krugman (1991), servirá como ferramenta analítica para verificar a espacialização de longo prazo do setor logístico. Os resultados apontam uma alteração do padrão locacional do setor logístico-industrial no Brasil ao longo do período analisado (2015-2065). Os estados Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (na região Sul), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás (na região Centro-Oeste), Pará e Tocantins (na região Norte), Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe (na região Nordeste) ganham destaque em relação aos demais. Tal fato pode estar indicando um processo de convergência espacial da prestação de serviços logísticos voltados à indústria. Em contraste, parece não haver uma convergência espacial de acesso aos serviços logísticos voltados à agricultura. Nesse caso, as forças atuam no sentido de conservação dos clusters já existentes nos estados de Minas Gerais e São Paulo.