Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Franco, Fernanda Cristina Zimmermann
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Orientador(a): |
Chebli, Júlio Maria Fonseca
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Banca de defesa: |
Ribeiro, Tarsila Campanha da Rocha
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Barbosa, Katia Valeria Bastos Dias
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7241
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Resumo: |
A colite ulcerativa (CU) é uma doença inflamatória crônica cujas manifestações podem afetar drasticamente a qualidade de vida do indivíduo sendo por isso importante a adesão ao tratamento a fim de mantê-la em fase de remissão. Fatores individuais podem interferir na continuidade do tratamento do paciente em remissão. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de não adesão e a possível influência das características sóciodemográficas, clínicas e farmacoterapêuticas associadas com a não adesão ao tratamento da CU em remissão. Trata-se de estudo transversal com adultos portadores de CU em remissão acompanhados no Centro de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, conduzido entre agosto de 2017 e janeiro de 2018. Os fatores associados à não adesão ao tratamento foram investigados por meio da aplicação de questionário padronizado contendo dados sociodemográficas, clínicos e farmacoterapêuticos dos pacientes, além da Escala de Adesão Terapêutica de Morisky (MMAS-8), Inventario de Depressão de Beck (IDB) e Subescala de Ansiedade de sete itens da Escala Hopitalar de Ansiedade e Depressão. O total de 90 pacientes foi incluído neste estudo com média de idade de 50,4±12,9. A prevalência de não adesão foi de 77,8% e não foram encontradas dentre as 21 variáveis analisadas, nenhuma relacionada com o comportamento de não adesão. A prevalência de não adesão em pacientes com CU em remissão foi elevada. Nenhuma das características sociodemográficos, clínicas e farmacoterapêuticas analisadas foram associadas com este comportamento, alertando para a necessidade de maior atenção dos profissionais de saúde a esse importante aspecto do tratamento. |