Visibilidade versus opacidade: análise dos enquadramentos e dos agendamentos das reportagens das revistas impressas; Veja, Época, Carta Capital e IstoÉ frente à implantação das políticas afirmativas nas universidades brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Ana Paula Evangelista de lattes
Orientador(a): Magrone, Eduardo lattes
Banca de defesa: Leal, Paulo Roberto Figueira lattes, Feres Júnior, João lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1215
Resumo: Este trabalho pretende analisar os enquadramentos e discutir o papel de agendamento da mídia impressa (no que diz respeito às revistas Veja, Época, Istoé e Carta Capital) com relação à implantação das políticas afirmativas nas universidades públicas do Brasil. Em um primeiro momento foram analisadas as mais extensas reportagens publicadas sobre o tema, desde abril de 2002 até abril de 2012, totalizando um total de 39 matérias. Para o propósito apresentado com relação à hipótese de um possível agendamento, foram realizadas 16 entrevistas semiestruturadas com leitores/assinantes das revistas, o que permitiu avaliar também, ainda que de forma sucinta, o perfil desses leitores, cruzando dados com relação ao seu capital simbólico. Nossa análise permitiu afirmar que esses meios de comunicação colaboraram através de um posicionamento parcial e por meio de um jogo de interesses que envolvem os campos políticos e econômicos, não apenas para desarticular ou fortalecer o poder do governo quanto à criação dessa política, mas para influenciar as reflexões dos indivíduos sobre as possíveis consequências, em especial negativas, da implantação dessa nova medida educacional.