Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Alves, Daniel Pereira
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Orientador(a): |
Name, Maria Cristina Lobo
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Banca de defesa: |
Teixeira, Luciana
,
Franca, Aniela Improta
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2473
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Resumo: |
Este trabalho investiga o papel de fronteiras de constituintes prosódicos no processamento lexical de falantes adultos do Português Brasileiro (PB). Assume-se que a fala é organizada em uma hierarquia de constituintes prosódicos que fazem interface com outros constituintes gramaticais, ainda que essa relação não seja necessariamente biunívoca (NESPOR & VOGEL, 1986). A partir de evidências experimentais sobre o papel da informação prosódica no processamento sintático e lexical (Christophe et. al., 2004; Millote et al., 2008; Silva & Name, 2009), propõem-se dois experimentos com o intuito de se investigar a ação de fronteiras de constituintes prosódicos no acesso lexical on-line, por meio da técnica de detecção de palavras. O primeiro experimento analisou o efeito da ambigüidade local (gol/ golfe) presente em fronteiras de palavra prosódica (FPP): [gol ω final]. O segundo experimento examinou o mesmo efeito em fronteiras de sintagma fonológico (FSF): [...gol] ϕ [ficou...]. Os resultados indicam um efeito significativo da ambiguidade em FPP, e não em FSF. Quer isso dizer que as informações acústicas em FSF atuaram na inibição de itens lexicais potencialmente competidores (golfe) no PB. Discutem-se as implicações de tal resultado para o processamento da linguagem à luz de modelos de modelos de acesso lexical (LEVELT, 1989; MCCLELLAND & ELMAN, 1986), do modelo de computação linguística do Programa Minimalista (HAUSER, CHOMSKY e FITCH, 2002; CHOMSKY, 1999) e da possibilidade de integração entre teoria linguística e modelos de processamento de linguagem (CÔRREA & AUGUSTO, 2006). |