Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Ralph Maturano
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Orientador(a): |
Daemon, Erik
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Banca de defesa: |
Ferreira, Ildemar
,
Faccini, João Luiz Horácio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1665
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Resumo: |
A bionomia de Chelopistes meleagridis fora do hospedeiro foi observada com o objetivo de compreender aspectos relacionados ao ciclo de vida desta espécie. Para isto, adultos de C. meleagridis foram coletados e colocados em condições controladas para se reproduzir, oferecendo-se pena como alimento. Da prole destes adultos, foi observado o desenvolvimento de 150 indivíduos desde o ovo até a fase adulta. Para 75 destes, foi oferecida a dieta composta de pena, enquanto para os outros 75 a dieta foi composta de pena e pele do hospedeiro (peru, Meleagris gallopavo). Ao verificar que a dieta “pena + pele” foi a que resultou no maior número de adultos, foram observadas a fertilidade, fecundidade e a longevidade de piolhos criados in vitro desde o primeiro ínstar alimentados com esta dieta. Valores altos relacionados à reprodução desta espécie foram encontrados em relação a outros piolhos da subordem Ischnocera, destacando-se: número de ovos produzidos por dia e número de ovos produzidos por fêmeas durante a vida (médias de 2,54 e 26,61 ovos, respectivamente, para fêmeas selvagens e 2,11 e 29,33 ovos, respectivamente, para fêmeas criadas in vitro.). A inclusão de pele na dieta foi determinante para o desenvolvimento até o estágio adulto, uma vez que 48% dos piolhos alimentados com essa dieta atingiram a fase adulta. Quando foi oferecido apenas pena, 1,3% dos piolhos atingiram a maturidade. O tempo de desenvolvimento de machos e fêmeas foi semelhante (média de 29,38 dias) sem haver diferença na proporção sexual dos adultos. |